Irmãos

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*Any*

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*Any*

— NOUR! - Falei entrando em casa, correndo em direção ao quarto de minha irmã. - NOUR!

— Cala a boca, merda. Estou tentando assistir TV! - A garota falava enquanto eu entrava no quarto dela. - Que cara é essa? Quem morreu?

— Ele voltou...

— Não tenho bola de cristal, Any. Ele quem?

— Você sabe...

— Se não quiser que eu bata a porta na sua cara, nesse exato momento, você vai parar de enrolar.

— O Josh, caralho. Para de ser sonsa uma vez na vida!

— Eu só não te dou um murro na boca porque estou muito surpresa com a notícia. - A garota falava colocando as mãos na boca. - E aí?

— E aí nada! Ele se sentou atrás de mim, e ficou pedindo desculpas. Eu só quero evitá-lo, mas parece que ele não se toca!

— Talvez ele tenha se arrependido, não sei. Mas você não vai perdoar ele tão cedo, e eu te conheço muito bem para saber que você está louca para beijar o loiro.

— Ao menos você sabe... Mas eu definitivamente não pretendo perdoa-lo. Sei que se eu perdoar vou acabar cedendo, e logo virarei chacota novamente. E para piorar, lembra aquela garotinha loira que eu te falei? Ela é irmãzinha dele!

— O QUE?! Meu Deus, quem imaginaria?

— E a pobre da garota não faz ideia do que rolou entre nós dois, porque como ele mesmo me falou, ele é um covarde. O que eu devo fazer? A Savannah é tão fofa e gentil, eu gostei tanto da garota...

— E o que ela tem a ver com o irmão? Zane é meu amigo e você nunca trocou uma palavra com ele.

— É diferente, você e o Zane nunca tiveram nada.

— Evite ficar com ele, Any. Se gosta tanto da Savannah, deixe claro seus limites para ela. Se ela realmente for "gentil" irá te apoiar.

— Você tem razão.

— Sempre tenho, mais alguma coisa em que eu possa ajudar? - Quando eu ia responder a garota, Alex a ligou. - Alô? Oi Alex...

"Vaza" foi o que eu li nos lábios de minha irmã, ela se levantou me empurrou e bateu a porta.

— Ha! Que ridícula.

Falei indo até meu quarto, Alex era o crush de Nour, minha irmã ficava completamente pirada quando ele ligava. Eu joguei minha mochila no pé da cama, e me joguei no colchão. Como eu tiraria ele da minha cabeça? Aprendi quando era pequena que escrever cartas sobre como se sentia era um método de colocar tudo para fora, e foi o que eu decidi fazer.

Peguei um de meus cadernos, e uma caneta que estava jogada no meio de uma pilha de roupas. Vários xingamentos estavam na folha, até eu perceber que não era ódio o que eu sentia.

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