De volta a cidade

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*Any*Era apenas mais um primeiro dia de aula naquela escola maravilhosa

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*Any*
Era apenas mais um primeiro dia de aula naquela escola maravilhosa. Joalin e Noah estavam sempre ao meu lado, e logo passaram dois meninos que estudaram com o Beauchamp.

— Olha lá, se não é a corna? Cuidado aí, loira gostosa, ela vai acabar te furando!

— Se eu pego esses idiotas.
Noah falou tentando ir atrás deles, logo os meninos correram enquanto eu segurava o peito do garoto.

— Juro que se eu encontrar o Josh outra vez na minha vida, eu o mato.

Eu falei para meus melhores amigos. Bom, eu e o Josh namorávamos quando tínhamos 14 anos. Era um romance tão lindo, tudo era maravilhoso, ele me levava flores toda semana, me beijava sempre que podia, ele era o garoto mais apaixonado! Até que na festa de quinze anos do melhor amigo dele, Bailey, eu acabei vendo ele se agarrando com a "Maddie Bailey" uma garota linda, que dizem que se parece comigo.

Eu terminei com ele na manhã do dia seguinte, e os relatos da festa começaram a circular, não demorou muito para eu sair como corna. Dois anos se passaram desde o ocorrido, Josh se mudou logo em seguida, alguma coisa a ver com o pai dele, já não namorávamos e eu não tinha interesse algum em saber.

— Bom, vamos ver algo positivo? - Joalin falou. - Pelo menos me chamaram de loira gostosa.

— E isso é um ponto positivo, Jojo? Eles são uns babacas! - Noah discutia com Joalin.

— Calma aí garanhão, o que importa é que eu saí como gostosa.

— Não importa como a Any está se sentindo?

— Não me envolva nisso, Noah. - Eu falei entrando no assunto deles. - Deixe Joalin ser feliz, você é uma grande gostosa amiga.

— Noah tem razão, como você está se sentindo?

— Tanto faz, dois anos e meio que isso aconteceu, dois anos que eu aguento essas brincadeiras, já acostumei, Lin.

— Não deveria, você sabe muito bem o quão absurdo isso é.

— Eu sei, Noah. Mas o que eu posso fazer? Eu prefiro ignorar, não quero arrumar confusão.

— Conheceram algum novato? Escondam os homens que esse ano eu estou feroz.

— Não vi nenhum, Joalin. A pergunta é, até que ponto você é feroz? - Noah falou e Joalin fez careta, logo, a loira arrumou os cabelos, e começou a se olhar no espelho, fingindo esnobar a paixão
dela. - Ah, a ferocidade acaba quando Bailey May passa.

— Cala a boca! - Joalin falou dando um tapa no ombro de Noah. Bailey tinha ouvido a última parte, ele passou dando pequenos sorrisos, enquanto ouvia sua irmã tagarelar. - Seu idiota!

Bailey e Sabina eram melhores amigos do meu ex, e sempre me defendiam das ofensas, mas, não éramos amigos. Bailey sempre foi o sonho de Joalin, a loira babava nele desde que entramos na escola. Estávamos no terceiro ano do médio, a escola começava no nono, ela gostava dele há um tempinho.

— Vamos? O sinal vai bater em dois minutos.
Noah falou pegando na mão de Joalin.

— Tchau meus amores.
Falei dando tchau aos meus amigos.

— Se cuida, Any.

Eu e os meninos estávamos em salas diferentes, eles estudavam no C e eu no A. Quando eu namorava com Josh eu fiz a burrada de mudar de sala, e agora, a diretora se recusa a me devolver para a outra sala.

Entrei e me sentei em uma carteira encostada na parede, era a terceira cadeira em frente da porta.

— Bom dia, Any. Tudo bem?

— Bom dia, Saby. Tudo, e você?

— Bem.

Normalmente esse era o nosso assunto diário, quando Sabina ficava em dúvida ou algo assim, eu a ajudava e vice-versa, mas normalmente, era só isso.

Normalmente esse era o nosso assunto diário, quando Sabina ficava em dúvida ou algo assim, eu a ajudava e vice-versa, mas normalmente, era só isso

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*Josh*

— Por que você não foi hoje, filho?

— Me erra, mãe. Acha que vai ser fácil eu voltar para cá depois de tanto tempo? Não sei porque você inventou de me trazer de volta.

— Não fale comigo assim, você sabe muito bem que eu te amo. Sua irmã precisa do seu apoio, hoje é o primeiro dia dela.

— Vai ser muito mais fácil para ela, ela é completamente nova, eu não. Tenho um histórico não muito legal. Vê se me deixa.

A mulher fechou a porta. Eu e Savannah éramos filhos de pais diferentes, por isso os sobrenomes se diferenciavam. Savannah era fruto de uma traição, eu tinha apenas quatro anos quando ela nasceu, minha mãe ao menos assumiu que não era do meu pai. O pai de Savannah tinha uma condição financeira melhor, então, a garota foi morar com ele, e eu a visitava pelo menos uma vez em duas semanas. Sempre amei muito minha irmã, mas, lembrar de tudo que eu e meu pai passamos na época, não era legal.

Meu pai era bonzinho demais para tirar minha guarda da minha na mãe, minha mãe por outro lado, era alcoólatra, ela nunca me bateu, não fisicamente. Ela falava coisas horríveis para mim, sempre fui muito inseguro por conta disso, talvez eu não querer dar as caras tenha alguma coisa a ver.

Quando eu traí Any, minha ex, eu implorei para o meu pai me tirar daqui. Meu pai morava em outra cidade, morávamos em um apartamento pequeno e simples, ele era incrível. Conversávamos sobre tudo, ele era minha pessoa favorita, até o Natal do ano passado.

Meu pai estava namorando uma nova mulher, eu estava muito feliz por ele, a mulher engravidou, mas acabou perdendo o bebê. Meu pai perdeu a cabeça, começamos a afundar financeiramente, não me restando nada além de minha mãe. Minha irmãzinha, Savannah, foi enviada para cá porque seu pai não a dava atenção suficiente, vivia no trabalho e a garota se sentia sozinha, então, ela veio.

Minha mãe parecia melhor, parecia feliz. Ela estava um amor comigo, desde que cheguei. Ela me disse que se arrependia muito de tudo que falou para mim, mas, não era como se fosse fácil recomeçar tudo de novo. Eu precisava de um tempo, até me acostumar com a ideia de que ela realmente mudou.

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