Eu avisei

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*Any*— Desculpa não ter ficado com você

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*Any*
— Desculpa não ter ficado com você. - Falei chegando perto de Josh. - Sei que deve estar sendo difícil para você.
— Não é como se eu fosse sua responsabilidade,
G-brielly. E você tinha que ficar com eles, ou Joalin mataria você e Sabina.
— Você tem razão. Conversou com o Bailey? Sobre a Lin?
— Ah, superficialmente. Ele me disse que estava se sentindo diferente, que estava sentindo "borboletas na barriga"... Conhecendo ele, era só excitação. - Dei um tapa no ombro dele. - Perdão, mas foi engraçado vai... Talvez ele não esteja usando Joalin igual Sabina acha.
— Eu espero que não. Ele sabe o quão apaixonada ela é por ele, a vida dela inteira.

— Sei que não estou em um bom momento, mas acho que você deixa tudo mais leve. Você disse que lembrava sobre o que tinha acontecido na festa, correto?
— Sim...
— Lembra da parte que disse que conversaria comigo a respeito de uma segunda chance?
— Lembro. Acha mesmo que esse é o melhor momento para isso?
— Não, não acho. Mas se sua resposta fosse sim, melhoraria tudo que está acontecendo.
— Eu não quero falar sobre isso agora... Você estaria dependendo de mim para sua própria felicidade.
— Você tem razão. Vamos para sala, conversamos outra hora, tudo bem?
— Sim. Obrigada por compreender.

Ele me deu um sorriso sem mostrar os dentes, e pegou meu braço entrando na sala. Sabina e Bailey estavam brigando, bom, Sabina estava brigando, Bailey estava dando risada, muita risada.

— Você é um completo idiota! Me devolve isso!
Bailey estava com o telefone da garota desbloqueado em algum aplicativo.
— O que está acontecendo?
Josh questionou.
— Esse idiota pegou meu telefone, e quer ver nossas conversas!
— Nossas?! - Josh falou entrando em desespero, Bailey empurrava o ombro da garota enquanto segurava o telefone na outra mão com o braço levantado. - Bay, devolve. Tem coisa que você não pode ler.

— Tipo o quê? Você esconde algo de mim? Ou você anda mandando nudes para minha irmã?
— Larga de ser idiota, Bailey. Eu não escondo nada de você, e eu jamais mandaria nudes para ela. Mas há coisas que ela não quer te contar. Você por favor pode devolver o telefone para ela?

Eu assistia a cena, Josh parecia um policial resgatando uma refém, ele andava lentamente se aproximando do menino, enquanto Bailey pensava no seu próximo passo. Tudo parecia acontecer em câmera lenta para mim, o que era engraçado. Só não era tão legal ver o desespero de Sabina. Eu não sabia o que ela estava escondendo de Bailey, mas tenho certeza de que se Josh ouvisse um terço das conversas que eu tenho com a Savannah eu estaria bem ferrada, então eu entendia a garota.

— Tudo bem, se é isso que vocês querem. - Bailey entregou o telefone para Sabina. - Desculpa, Sabina, não queria que você ficasse assim.
— Tá, está tudo bem. Eu juro que te conto tudo, uma vez que eu tenha resolvido isso comigo mesma.

Ele abraçou a garota, o que foi um tanto quanto clichê. Sentamos para mais duas horas de aula. Ao menos Josh parecia menos nervoso, a operação resgate ainda reprisava em minha mente, o que era bem engraçado.

— Any?
Eu acordava assustada.
— Hm?
— Acabou a aula, vamos? - Josh me acordava. - Sua segurança está te esperando na porta.
— Obrigada por me acordar.

Falei me levantando devagar, enquanto ele ficava parado me assistindo.

— Você é sempre um atraso, ein? - Joalin falava na porta. - Anda!
— Onde o Noah está?
— Gabrielly, agiliza! Ele está enrolando igual você.

Revirei os olhos com a fala de Lin, e Josh deu uma risada leve. Me levantei e fui junto de Josh saindo na porta. Bailey e Sabina estavam no portão da escola, indo embora.

*Josh*Eu estava ouvindo Joalin e Any discordarem sobre alguma coisa sobre música, quando avistei Savannah em prantos correndo em minha direção, com Noah vindo atrás dela

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*Josh*
Eu estava ouvindo Joalin e Any discordarem sobre alguma coisa sobre música, quando avistei Savannah em prantos correndo em minha direção, com Noah vindo atrás dela.

Senti um impacto em meu peito conforme a garota me agarrava fortemente. Eu a abracei de volta, sem entender ao certo a situação, eu tentei calar a raiva que eu estava sentindo dela.

— O que foi?
— Ele... - A garota falava em meio a soluços, eu não entendia nada. - Ele tentou, tentou me tocar.

Por um segundo eu achei que tinha sido Noah, afinal, ela veio correndo do garoto.

— O Noah? - Any falou se intrometendo. - O que...?
— Savannah, o que aconteceu?
Eu falei começando a me estressar, a garota não falava nada, só soluçava. Vendo minhas expressões, Noah me respondeu:
— Eu não sei o que aconteceu, eu estava saindo da minha sala e ouvi um choro vindo da sala dela, eu tentei entrar mas a porta estava trancada, eu comecei a tentar abrir desesperadamente, e eu encontrei ela assim, e o professor.

A minha vontade de gritar na cara dela "eu avisei" era grande, mas o meu ódio pelo David era muito maior.

— Eu vou matar esse desgraçado!
— Não! - Minha irmã falou quando eu tentei me soltar dos braços dela. - Fica comigo, por favor.

Respirei fundo, abraçando a cabeça da garota. Eu não conseguia imaginar o que poderia ter acontecido caso Noah não tivesse tentado abrir a porta. Sem falar nada, peguei a mão da garota e fui até meu carro.

— Espera! - Any falou enquanto Savannah fechava a porta do carro. - Você quer que eu vá com vocês?
— Eu te amo, Any, e você sabe, mesmo eu querendo você lá, querendo que você fique comigo, que conversemos sobre nossa possível volta, ela precisa de mim agora.
— Claro. Me avisa se precisar de alguma coisa.

Assenti, entrando no carro. Sav estava com os joelhos no peito, enquanto estava com a cabeça encostada no vidro. Eu não tive coragem de falar nada. Me sentia péssimo por ela, eu realmente queria ir matar ele, mas eu não podia.

Chegamos em casa, Savannah foi correndo até o quarto dela, e eu a segui.

— Eu sinto muito, Sav.
— Não, eu sinto. Eu fui uma idiota, eu devia ter te ouvido. Me desculpa! Eu não queria ter te machucado. - Ela falava apertando os olhos enquanto respirava rapidamente. Ela passava as mãos pelos cabelos. - Eu me sinto uma otaria, me sinto suja, eu fui tão burra!

Ela começou a bater a mão contra sua própria cabeça, eu estava simplesmente em choque, nunca tinha visto nada parecido, muito menos vindo de Savannah. Eu fui até ela e segurei suas mãos, eu a abracei fortemente, enquanto os joelhos da garota começavam a dobrar, me ajoelhei junto de minha irmã.

Ela estava sentada de lado, com a cabeça encostada em meu peito. Um braço meu passava pelo ombro da garota, enquanto o outro pela sua testa. Ela segurava firmemente o braço que estava apoiado em seu ombro. Toda a falta de culpa que eu sentia antes foi embora. Parecia que tudo que tinha acontecido era culpa minha, era a primeira vez que eu convivia com ela todos os dias, era minha única função protegê-la, e eu falhei miseravelmente.

— Me desculpa, eu falhei, Sav. - Eu falei enquanto minhas lágrimas escorriam. - Me desculpa...
Eu encostei minha bochecha no topo de sua cabeça, enquanto nossa respiração sincronizava.

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