Ela gosta de um garoto.

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*Any*— Você acha mesmo que o que sua irmã falou é verdade?— Olha, Josh, eu jamais passaria minha irmã de mentirosa

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*Any*
— Você acha mesmo que o que sua irmã falou é verdade?
— Olha, Josh, eu jamais passaria minha irmã de mentirosa...

Ele não me respondeu, mas estava nitidamente ansioso, quem não estaria? Savannah estaria possivelmente em uma sala com um assediador, aquilo definitivamente não era tranquilizante.

Antes mesmo do sinal tocar, Joalin estava na porta. A loira me encarava, e eu já sabia o que viria. Lin estava com ciúmes da Saby, ela tinha medo de que eu preferisse a Saby ao invés dela. Quando o sinal finalmente bateu, fui até ela:

— Lin, meu Deus! - Ela abraçou o meu braço, e estava me levando embora. - Espera, tenho que esperar o Josh.
— Por quê?
— Longa história...
— Ah, tenho certeza que a Saby sabe.
— Lin, eu juro que te explico depois. Temos que esperar ele.

Logo ele e os semi-gêmeos saíram da sala.
— Oi, Joalin.
— O-oi Bailey... - Joalin soltou meu braço, e começou a sorrir. - Tudo bem?
— Sim, e com você?

Fui até o Josh, enquanto deixava os dois no diálogo.

— Vai comigo até a sala dela? Preciso falar com ela, Any.
— Vamos, mas duvido que ela vá nos ouvir.
— Ela vai.

Ele falou e pegou na minha mão, inconsistente estávamos de mãos dadas. Fomos rapidamente até a sala de Savannah. Novamente a porta estava fechada.

— Savannah? Abre a porta!
— O que foi? - A garota apareceu atrás de nós dois, respondendo o irmão. - Por que o desespero?
— Savannah, você tem que tomar cuidado. - Eu falei puxando a garota, enquanto nós três estávamos voltando para o corredor onde nossos amigos estavam. - Seu professor é perigoso. Você precisa nos ouvir.

— De novo essa história? Por favor!

Eu olhava para Josh, ele não falava nada, só apoiava a mão no ombro da garota. Ele não tinha uma afeição feliz. Sav era cabeça dura, e eu sabia exatamente como ela era, afinal, eu era igual. Nada que falássemos colocaria na cabeça dela o que o homem era capaz.

— Por mim, tudo bem!
Joalin ainda estava falando com Bailey.
— Ótimo, vamos?
— Vão aonde? - Eu perguntei. - Vão fazer o quê?
— Gabrielly, cuida da sua vida!
— Eu convidei a Lin para minha casa. - Bailey me respondeu, diferente da loira que me rebateu. - Podemos ir?

— Se é assim... - Josh se manifestava pela primeira vez. - A Sabina vai para casa comigo.
Eu dei um tapa no braço dele e falei:
— Eu achei que você iria me convidar.
— Você sempre está convidada!
— Parou por aí. - Noah interrompia meu diálogo com Josh. - Isso está soando muito romântico para o meu gosto.

— E Josh, - Sabina, que estava com um semblante desanimado falou. - você tinha que me perguntar se eu quero ir para sua casa.
— Você não tem opção, Binoca. Todos prontos? Cada um vá para o seu carro.

Savannah, eu e Josh saímos abraçados na respectiva ordem, Lin e Bailey saíram um do lado do outro, e o garoto, como quem não quer nada, passou um braço por cima do ombro da garota. Noah e Sabina se entreolharam, mas eu não consegui ver o resto.

— Vai com eles, Gaby?
— Você e a Lin estão com essa tara em me chamar de Gabrielly, ein? - Falei para o meu melhor amigo. - Vou sim, Noah. Me avisa quando chegar? Não gosto de você dirigindo, piorou sozinho.
— Vai se fuder, eu que te trago pra escola todo dia! Avisa quando chegar lá também, não confio em vocês dois.

Revirei os olhos, dei um abraço no garoto e segui para o carro de Josh. Quando abri a porta traseira do carro, vi Saby e Sav sentadas, e a loira falou:

— Fiquei com medo de você brigar comigo ou com a Sabina, então guardamos o banco do passageiro para você.

Eu olhei balançando a cabeça para a Savannah, e entrei no banco do carona.

*Josh*Chegando em casa, pedi para que Any conversasse com a minha irmã sobre o professor, pois eu tinha certeza de que acabaria brigando com Savannah se eu fosse falar algo a respeito

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*Josh*
Chegando em casa, pedi para que Any conversasse com a minha irmã sobre o professor, pois eu tinha certeza de que acabaria brigando com Savannah se eu fosse falar algo a respeito. Aproveitei a situação para conversar com a Sabina.

Estávamos sentados na minha cama, quando eu comecei a falar:

— Aconteceu de novo. Ontem.
— Eu sinto muito, Josh. Como você está? A Sav estava perto?
— Não, mas a Any viu. Agora você não é a única que sabe, mas eu estou bem, de qualquer modo. Nada de diferente, não é mesmo?
— Entendi o porquê da minha presença ser obrigatória.
— Não é por conta disso, Bina. - Eu falei me virando para ela, e segurando suas mãos, de uma maneira não romântica. - Eu vi como você ficou quando seu irmão começou a dar em cima de Joalin.

— O quê? Não, eu só fiquei desconfortável. Eu sei que ele está usando ela de tapa buraco, afinal, ele levou um fora da Nour.
— Sabina, você não consegue mentir para mim.

— Mas que merda. Eu tentei esconder, na esperança de que se eu ignorasse, iria sumir. Mas naquela noite, na noite da festa, parecia que ela sentia o mesmo por mim! - A garota começou a chorar. - Ela sempre quis o meu irmão, e eu sempre assisti ele a pisotear, enquanto eu só queria um terço da atenção que ele recebia. Isso é uma droga.

Eu abracei a garota, eu realmente não sabia como aquilo era, nunca aconteceu comigo.

— Ela gosta de um garoto, ela gosta do meu irmão, e eu sou apenas uma garota na lista de peguetes dela...
Olha que merda, - Ela se levantou do meu abraço secando as lágrimas. - era para você estar chorando, não eu. Nem imagino o que você ouviu ontem, sinto muito por ocupar sua mente com problemas fúteis.

— Nenhum problema é fútil, Saby. Ontem ela falou do meu pai, acho que só aquilo me importou. O que realmente me preocupa agora, é essa história do professor da Savannah. Eu não sei do que sou capaz se alguma coisa acontecer com ela.
— Pode ter certeza de que eu ajudarei no que for preciso.

— Voltando a você, você já pensou em falar ao Bay como você se sente?
— Não. Eu tenho certeza de que se eu falasse, ele iria largar de Joalin no mesmo instante, porque o que importa para nós, é a felicidade um do outro. E eu decidi escolher a felicidade dele, se ele realmente tiver gostando de Joalin, quero vê-lo feliz, acima de tudo.

— Você é uma ótima irmã, para ele, e para mim.

Uma gritaria do quarto de Savannah começou.

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