Plano

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*Josh*

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*Josh*

— Savannah tem dificuldade em alguma matéria?

— Não que eu saiba, ela é muito dedicada, talvez esteja ajudando com alguma coisa.

— A garota que você conversou ficou parecendo a Lin quando vê o Bailey! O galã voltou.

Eu e ela demos risada, a risada dela sempre foi meu ponto fraco. Logo Noah e Joalin se aproximaram.

— Ele está te incomodando? - Noah falou se aproximando. - Deixe ela.

— Não, relaxa. - Any me defendeu. - Estamos esperando a Sav.

— Ah, me desculpe então.

— De boa. Já se passaram dez minutos desde que o sinal bateu...

— Quer ir na sala dela? - Any me perguntou e eu assenti. - Vamos lá.

Eu e os três fomos até a sala de minha irmã, eu bati na porta e tentei abrir, mas acho que estava emperrada. Logo em seguida o professor abriu.

— Savannah? Vamos. Por que vocês estavam trancados?

— A porta emperrou, estava pedindo para ela ajudar uma colega que está tendo dificuldade.

— Tudo bem... Vamos.
Falei chamando a garota, que passou reto por mim.

— Não quero que você fique sozinha com ninguém, muito menos com homens.

— Any? - Any começou a dar lição de moral na minha irmã, deixando até Savannah em choque. - Ele é meu professor!

—Não importa, você me deixou preocupada. Podemos ir?

E assim cada um seguiu seu caminho. Savannah não abriu a boca o caminho inteiro. Ela foi direto ao quarto dela, e eu segui para o meu. Eu tentava me convencer que eu não tinha feito nada e que estava tudo bem. Mas eu sabia que não. Mesmo crescendo distantes, Savannah era muito importante para mim, e me preocupava ela estar morando com a minha mãe, afinal, eu passei por muitas coisas ruins com a minha mãe, e eu não queria isso para ela.

Omitir tudo foi o que eu escolhi, eu nunca contei o porquê de eu chorar de vez em quando, no caso sempre que minha aparecia bêbada e falava coisas horríveis, ou, quando ela decidia que não ia falar comigo e eu nunca sabia o motivo.

Eu estava sentado no colchão olhando para o chão, eu decidi ir até a cozinha almoçar, já que eu ainda não tinha feito isso. Minha irmã estava sentada na sala, eu passei e chamei pelo nome dela, e fui ignorado mais uma vez.

Fui até a cozinha, por uns instantes eu lembrei de quando tinha por volta de uns dez anos e minha mãe tinha feito a mesma coisa comigo. Tudo começou a embaçar, meu coração a bater cada vez mais rápido e minha respiração a ficar mais alta. Eu tinha perdido a noção de tudo, eu não sabia o que estava acontecendo, minhas mãos tremiam e eu chorava muito. Parecia que quanto mais eu tentava me acalmar, pior ficava.

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