Eu faria tudo por você

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*Any* — Eu acho que para mim, já deu! - Falei me jogando no sofá, depois que Bailey se revoltou com Joalin e começou a tocar Anitta do velho testamento

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*Any*

— Eu acho que para mim, já deu! - Falei me jogando no sofá, depois que Bailey se revoltou com Joalin e começou a tocar Anitta do velho testamento. Bom, eu e Sabina dançamos, enquanto o Bailey incentivava. - Vocês dois querem explicar o que aconteceu anteriormente?

Perguntei para Noah e Sabina. A garota ficou parecendo um pimentão e não falava nada.

— Gabrielly, cuide de sua vida. - Noah me respondeu. - Achou mesmo que eu apenas assistiria vocês dançarem? Saby não merecia ver os terríveis passos de dança de Joalin.
— Vai se fuder, Urrea! - Joalin respondeu enquanto o encarava. - Vou fingir que compro essa história.

— Não comecem!
Resmunguei para os dois. Josh se aconchegou ao meu lado, e voltou ao seu estado anterior. O garoto estava encarando um ponto específico, e mal piscava.

— Eu tenho pais, e possuo um horário para estar de volta. - Noah falou se despedindo. - Vejo vocês amanhã. Vai embora comigo, Zé?

Ele falou se referindo a Joalin, que concordou com a cabeça, a loira começou a beijar Bailey como uma "despedida", enquanto Noah a acelerava.

— Quando quiser ir, me avisa.

Josh falou. Ele não tinha mais um motivo para querer voltar para casa, antes tinha a Savannah, que estaria enchendo o saco para ir embora, mas agora, tudo que ele tinha era a mãe dele, e no último encontro deles, ela não foi nada agradável.

— Por mim, já podemos ir, mas sei que você não quer voltar para a sua casa.
— Por quê?
— Você não me engana, J. Você e sua mãe brigaram recentemente, Savannah não está mais lá, por mais que você queira parecer durão, você não consegue por muito tempo.

— No que isso muda, Any? Ficar aqui mais alguns minutos, não vai mudar absolutamente nada. Não quero que você fique aqui, não querendo. Eu sei me virar.
— Não vou deixar que você comece a ser ríspido. Quer descontar seus sentimentos? Foda-se, mas não será em mim. Se insiste que não quer me forçar, vamos.

Fui até os semi-gêmeos me despedir, Josh ainda estava no sofá, pensativo. Fui até a porta, e fiquei o esperando.

— Olha... - Josh falou, no carro, enquanto íamos à minha casa. - Desculpa pelo jeito que te respondi. Eu não gosto de falar sobre minha mãe, entendo que você se preocupe, mas eu sempre lidei com isso, sozinho. Obrigado por demonstrar isso, mas eu acabo ficando desconfortável.

— Tudo bem, te entendo. Você tem que verbalizar essas coisas para que não aconteça de novo. - Respireu fundo, eu estava meio pensativa em relação ao modo que ele reagiu. - J, se importa de ficar em casa comigo?

— Não, claro que não... Mas seus pais não se incomodariam?
— Alex está lá, então acho que não.
— Mas eu, sou eu. Bem, você sabe o que eu quis dizer...

— Sei. Mas eu não contei dessa parte. Eles iriam ficar em cima de mim e eu não sou tão próxima deles assim, preferi falar que terminamos por conta da distância.

— Eu me arrependo amargamente disso, Any. Espero conseguir compensar tudo...
— Não há o que compensar, não vai mudar o tanto que machucou. Nós recomeçamos, uma folha em branco, a única coisa que você precisa fazer, é demostrar que mudou.

 Nós recomeçamos, uma folha em branco, a única coisa que você precisa fazer, é demostrar que mudou

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* Josh*

Any e eu fomos até a minha casa, precisava de algumas coisas para a aula do dia seguinte. Ainda era cedo para minha mãe estar em casa, então, deixei um bilhete falando sobre a situação de Savannah, e avisando que dormiria fora. O quarto da minha irmã ainda estava aberto, o que me instigou a entrar.

Eu entrei, mas o clima era estranho. Eu sentia um vazio, mesmo todos os móveis estando ali, do mesmo jeitinho.

— Josh? J? Está tudo bem?
Ouvi a voz de Any que estava distante. Ela tinha me tirado de um transe, parecia que nada daquilo era real, que Savannah ainda estava em casa. Ao sair do transe, a memória de terça-feira, quando eu segurei minha irmã em meus braços, me sentindo a pior pessoa do mundo.

— Tudo... Só desassociei.
Falei saindo do quarto enquanto uma única lágrima escorria por minha bochecha. Fui rapidamente até meu quarto, jogando um monte de roupas em uma mochila, e colocando todo o meu material em minha bolsa.

— Podemos ir?
Any me perguntou.
— Claro.

Era estranho estar na casa dela, pensar que eu ia ficar lá. Entrando na casa, pude ver Nour e Alex sentados no sofá.

— Ué, Nour? Não podem ver TV no seu quarto?
— Já voltou, Any? - Nour respondia à garota. - O pai e a mãe não querem que eu fique no meu quarto com ele.

— Nem consegui falar com você... - Alex se levantou para cumprimentar Any. - Eai, Josh, né? - Ele falou surpreso ao me ver, assenti com a cabeça, enquanto Nour voltava sua atenção para mim. - Como você está, Any?

— Tudo bem, Alex. Não vou atrapalhar vocês... Vem, J.
— Se eu sonhar que algo está rolando, eu vou dedurar vocês!
— Nour Ardakani, foca no seu encontro.

Any falou pegando minha mão e me direcionando para o quarto dela.

— Nossa, sua mochila está muito pesada! O que tem aqui?
— Todos os livros da escola. Provavelmente vou ficar com os Hidalgo e o May amanhã.

— Fique aqui! O tempo que quiser.
— Any, seus pais não vão gostar da ideia...
— Eu dou um jeito! Você sabe que não quer voltar para a sua casa, e eu quero você pertinho de mim.

— Você faria isso por mim?
— Eu faria tudo por você.

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