Já posso chamar de nora?

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Jaden Walton

Encarei sua boca, mordendo meu lábio inferior e me aproximei do seu rosto iniciando um beijo lento mas com intensidade, agarrando firmemente sua cintura.
Ela retribuiu no mesmo instante, segurando meu pescoço e arranhando levemente com as unhas, oque me fez arrepiar.
Apertei sua cintura com força fazendo ela soltar um gemido baixinha, que me fez sorrir durante o beijo. Desci, beijando e mordiscando levemente seu pescoço, até ela chamar minha atenção.

— Jaden.. — Sn sussurrou, jogando a cabeça pra trás, com os olhos fechados enquanto mordia seu lábio.

— Oque foi, princesa? — Perguntei, inocentemente.

Afastei minha boca do seu pescoço, a encarando.

— Não faz isso, não enquanto eu estiver aqui

— Vou tentar — Respondi, dando uma piscadela pra ela.

— Sabe que eu não posso fazer nada pra revidar e fica me atiçando né? — Ela reclamou, me fazendo rir.

— Foi mal gatinha, acontece.

Ela cruzou os braços e eu dei dois selinhos nela.

— Tá conseguindo respirar direitinho? — Perguntei.

— Não muito, você me deixou sem ar.

— Você que pediu ein.

— Não lembro disso não. — Ela deu um sorrisinho.

— Aham, vou chamar a enfermeira pra dar uma  olhadinha em você. — Ela concordou e eu saí do quarto, procurando a enfermeira.

Depois de conversarmos com o médico, a enfermeira trouxe o almoça pra Sn.
Quando ela acabou de comer, ficou um tempinho no oxigênio.
E depois, eu fiquei dormindo agarradinho com ela.

Acordamos depois de um tempo, com a enfermeira vindo retirar o oxigênio dela, e coletar algumas amostras de sangue

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Acordamos depois de um tempo, com a enfermeira vindo retirar o oxigênio dela, e coletar algumas amostras de sangue.
Meus pais e meus irmão já haviam chegado, e já iriam vir vê-la.

— Finalmente vou voltar para casa. — Sorri com sua fala, animada.

Encarei seu rosto por um tempo, e ela sorriu timidamente.
Como eu poderia viver sem essa garota?

— Diga.

— Oque? — Perguntei, confuso.

— Porque está me olhando assim?

— Estava pensando em você, em como foi aterrorizante descobrir através de uma ligação, que a garota que eu amo, estava na UTI, e não poder estar lá para ajudar.

— Você ajudou, Jaden. Eu ouvi, sua voz enquanto estava sob o oxigênio. — Ela acariciou minhas mãos. — Eu ouvi seu choro. Ouvi você pedindo perdão, por algo que você não fez.

— Você leu as cartas que eu escrevi..

— Li, mas quem deveria pedir perdão era eu, por ter te machucado tanto. Por tanto tempo.

— A conversa está boa mas é minha vez de abraçar a minha amiga, então vaza Jaden. — Ouvi a voz da Jayla, entrando pelo quarto, e meus pais e irmãos logo atrás.

Me afastei da cama e ela correu abraçar a Sn.

— Fiquei com tanto medo de te perder. — Minha irmã disse, entre o abraço.

— Todos nós ficamos, você nos deu um susto enorme. — Minha mãe falou, se aproximando da Sn junto com meus irmãos.

— Você está bem? — Meu pai me perguntou.

— Sim.

— Tem certeza? — Questionou.

— Sim pai, fica tranquilo.

Depois de todos abraçarem a minha garota, eu fui com o Javon até a recepção, pra conversar um pouco a sós.

— E então, me conta oque aconteceu. — Ele pediu.

— Ela..pediu perdão, e, se declarou pra mim.

— Como é? — Ele arregalou os olhos, me encarando.

— Ela sempre foi apaixonada por mim, e está disposta a tentar. Ela..disse eu te amo, pela primeira vez, sem ser no sentido de amizade.

Meu irmão deu um pulo me puxando para um abraço e dando dois tapas nas minhas costas.

— Eu falei caralho! — Ele aumentou um pouco demais o tom de voz, me fazendo morrer de vergonha.

— Javon, estamos num hospital.

— Desculpa, me empolguei. — Eu ri, e ele se afastou me olhando com um sorriso.

— Sempre soube. Vocês nasceram um para o outro cara, nem o destino separa

— Espero que esteja certo — Respondi, fazendo toque com ele.

— A formatura é amanhã, estão prontos?

— Caramba, já? — Perguntei.

— Já sim, pelo menos a Sn vai sair hoje desse hospital..

— Isso mesmo.

Voltamos pro quarto e ela já estava vestida, sem a roupa do hospital.
Ela caminhou até mim, colocou as mãos no meu pescoço e me beijou.

Foram 5 gritos de cada canto do quarto.
Família Walton no seu dia mais normal.

— Já posso chamar de nora? — Minha mãe perguntou.

— Lógico. — Ela respondeu, me encarando.

— Ae Jaden, não vai deixar ela sem ar ein. — Jayla falou, me fazendo rir.

— Vou tentar ein.

— Ah, e ela tá meio frágil das pernas ainda, então pega leve na hora viu? Se não ela fica sem andar. — Javon concluiu, levando um tapa no ombro, da minha mãe.

— Seu irmão, Javon! — Ela o repreendeu.

— Pode deixar maninho, qualquer coisa eu carrego ela no colo. — Nem terminei de falar e levei um tapa no peito, da minha garota.

— Jaden!

— Melhor irmos embora logo, vocês estão muito saidinhos hoje. — Minha mãe disse, pegando a bolsa da Sn.

Saímos do hospital, Sn foi de carro com meus pais e eu e Javon na minha moto.

Apaixonado pela minha melhor amiga Onde histórias criam vida. Descubra agora