Apaixonado pela minha melhor amiga

Por favor..

Sn Cooper

Estava no banheiro retocando o batom quando ouvi alguém sussurrar meu nome. Olhei para os lados e nada.
Entrei na cabine e antes que eu pudesse começar a arrumar o vestido, alguém me pegou por trás e colocou um pano na minha boca e nariz, me fazendo apagar.

[...]

Acordei com uma dor enorme na cabeça e abri os olhos com dificuldade.
Merda, onde eu tô?
Tentei gritar mas fui impedida por uma fita grudada na minha boca. Minhas mãos e pernas estavam amarradas em uma cadeira, numa sala escura e assustadora.

Preciso tirar essa fita da boca, e já sei como fazer isso.
Comecei a assoprar ar quente contra a fita até ela desgrudar e cair em meu colo.
Respirei fundo soltando o ar pela boca  todo aquele ar preso.

— Ora Ora Ora, a princesa resolveu acordar? Já estava com saudades. — Aquela voz fez meu corpo estremecer.

— Gab..Gabriel?

— Desde que vi você provando esse vestido, sabia que ficaria linda nele. — Ele falou, saindo da escuridão e se aproximando de mim, tocando meu rosto me fazendo recuar.

— Por..que tá fazendo isso? — Perguntei, chorando.

— Espero que tenha aproveitado a festa com seu namoradinho, pois essa foi a última vez que você viu ele.

— Por..por favor, não faz nada com ele, por favor Gabriel.. — Implorei, desesperada quando ele tirou uma arma da cintura.

— Não vou fazer nada com ele..se ele não atrapalhar os meus planos. — Disse, passando o cano da arma pelo decote dos meus seios até a minha boca.

— Seria muito mais fácil de você tivesse aceitado ficar comigo quando eu pedi com educação princesa, mas agora, serei obrigado a fugir com você para o Brasil. — Ele sorriu.

— Oque? Você tá doente?

— Se você tentar qualquer coisa, seu namorado vai pagar entendeu? É melhor cooperar comigo, pois até o anoitecer, já estaremos bem longe daqui. E eu ainda poderei acabar com a vida dele, com apenas uma ligação.

— EU TE ODEIO! SEU DESGRAÇADO FILHO DA PUTA! — Gritei de raiva, forçando a corda que me prendia na cadeira, para tentar ataca-lo.

— Garota, eu te aguentei me tratando como carrasco por muito tempo, ou você cala a porra da boca ou eu faço você calar com outra coisa!

— Você sempre foi um covarde mesmo, não me admiro se me batesse. Por isso sempre preferi o Jaden, ele sim, me amava de verdade e nunca me machucaria.

— Eu não falei que ia te bater. Existe outras formas de calar sua boca.  — Ele pegou uma faca e cortou as cordas das minhas pernas, desamarrou a corda da cadeira e me jogou em um colchão velho que tinha no chão.

— Oque tá fazendo..?

— Caladinha princesa. — Ele chegou perto de mim, sentando em cima das minhas pernas pra me impedir de me mexer e começou a rasgar meu vestido.

— Gabriel, me solta por favor, não faz isso, por favor.. — Implorei, chorando e tentando empurrar ele com as mãos.

— CALA A BOCA SUA VADIA DE MERDA! — Ele deu dois tapas na minha cara e eu chorei mais ainda.

— SOCORROO, ALGUÉM..ME AJUDA!!

— Eu mandei calar a boca! — Ele ordenou, segurando em meu cabelo com força.

— Tudo bem..eu me entrego para você, faço tudo oque quiser. Eu juro, eu fujo com você, se não machucar mais ninguém. — Falei com a voz doce, levantando meu rosto para beija-lo.

— Oque.. — Ele perguntou desnorteado.

— Eu sei que posso te amar, sei que podemos ser felizes juntos. — Ele foi cedendo aos poucos e eu dei uma cabeçada nele com força, fazendo ele cair para trás, me dando a chance de conseguir rastejar até a escada e me levantar.

— Filha da puta! — Antes que eu pudesse subir e escada, ele me puxou pelos cabelos e me jogou contra a parede, com força.

Meu corpo doía tanto que eu mal conseguia respirar. Minha visão estava turva, e eu só o vi vindo na minha direção, com a faca nas mãos.