No chão pisou o ingrato, sem gratidão,
No prato comeu, abraçou em vão,
Quando os olhos se abriram, o jogo revelou,
E leve se afastou, sem olhar pra trás, voou.
Não é todo coitado que coitado é,
E nem todo ralado caiu sem querer.
O falso, disfarçado, chega sorrateiro,
De bondade vestido, mas no peito traiçoeiro.
Este mundo é torto, mas se alinhe,
Não seja maldoso, nem bobo, defina.
Que a liberdade te abrace, livre e sereno,
E dos ingratos da vida, seja sempre pleno.
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Um Poeta Sem Poesia
PoetryEste livro é uma reflexão sobre a dualidade da existência do artista, explorando a beleza e a esperança que podem ser encontradas na ausência e no silêncio. Ele celebra a arte que emerge das profundezas do vazio, lembrando ao poeta que cada respiraç...