Vestes de Falsidade

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No chão pisou o ingrato, sem gratidão,

No prato comeu, abraçou em vão,

Quando os olhos se abriram, o jogo revelou,

E leve se afastou, sem olhar pra trás, voou.

Não é todo coitado que coitado é,

E nem todo ralado caiu sem querer.

O falso, disfarçado, chega sorrateiro,

De bondade vestido, mas no peito traiçoeiro.

Este mundo é torto, mas se alinhe,

Não seja maldoso, nem bobo, defina.

Que a liberdade te abrace, livre e sereno,

E dos ingratos da vida, seja sempre pleno.

Um Poeta Sem PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora