No silêncio da noite, sussurro ao vento, Palavras de amor, eternas em tormento. "Até os vermes tocarão sua carne, meu bem," Mas o que sinto por ti, não se desfaz também.
Num mundo de caos, onde tudo se vai, Busco o inabalável, o que sempre fica atrás. Eu quero aquilo que o mundo não pode destruir, Um sentimento puro, que não sabe mentir.
Na escuridão da terra, onde os vermes dançam, Há uma luz que brilha, e nunca se cansa. É o amor verdadeiro, forte e sem fim, Que mesmo na morte, toca a alma assim.
Então venha tempestade, venha o que vier, Nada pode apagar o que é verdadeiro. Pois até na carne que os vermes consomem, O amor permanece, e para sempre assume.
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Um Poeta Sem Poesia
PoesiaEste livro é uma reflexão sobre a dualidade da existência do artista, explorando a beleza e a esperança que podem ser encontradas na ausência e no silêncio. Ele celebra a arte que emerge das profundezas do vazio, lembrando ao poeta que cada respiraç...