Ecos de Eternidade: Versos do Poeta do Amor Invisível

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Nas margens de um tempo antigo, sob o céu de um azul profundo,
Caminhava um poeta entre os campos, com palavras que curavam o mundo.
Não falava de si, mas de amor, em parábolas tecia o seu canto,
Era o sussurro do vento, o abraço da chuva, o consolo no pranto.

Ele via o grão que na terra morria, mas em espigas de vida renascia,
Falava de um semeador, de solos diversos, da esperança que o amanhã trazia.
Era o narrador personagem, na história que a todos pertencia,
No silêncio de suas metáforas, uma verdade que ao coração sorria.

Como poeta, eu observava, daquela época o esplendor,
Escrevia meus versos ao testemunhar, um amor maior.
Nas linhas da minha mão, o destino de um narrador,
Que entre clássicos e contemporâneos, encontrou o seu valor.

Mas ao ler a obra-prima, do poeta perfeito, um novo olhar se abriu,
Era um narrador onisciente, que de tudo sabia, mas com humildade serviu.
Instruiu-nos, poetas imperfeitos, com parábolas de um reino sem fim,
E eu, mero escriba do tempo, tive a honra de aprender com Ele, até o fim.

Ele falou de um filho pródigo, da alegria de um retorno, de um perdão sem medida,
De um bom samaritano, que na estrada da vida, curou a ferida.
E eu, poeta do agora, com olhos de outrora, vi naquelas histórias,
O reflexo de um amor que transcende os tempos, ecoando suas glórias.

Assim, o poeta perfeito, com suas palavras de eterno afeto,
Ensinou-nos a ver o invisível, a tocar o céu com um simples gesto.
E eu, narrador de muitas vidas, ao contemplar sua obra, senti-me renascido,
Pois nas entrelinhas do poeta perfeito, o sentido da vida foi inscrito.

Um Poeta Sem PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora