Nos versos que tracei,
em linhas de um vazio disfarçado,
encontrei o reflexo de um coração isolado,
que batia, mas não se reconhecia no espelho da alma.Mas ao reencontrar-te, oh musa esquecida,
vi que o erro não era de certo ou errado,
mas de olhos que não viam o óbvio estampado:
o amor que em mim residia, calado.E ao proferir a primeira palavra,
um verso brotou, vivo, pulsante,
como se o coração outrora dormente,
despertasse para a vida, vibrante.Teus olhos castanhos claros, como auroras,
iluminaram o escuro do meu ser,
e no brilho do teu olhar, poesia nasceu,
versos que só o coração pode ler.Juntos ou separados, perto ou distantes,
em cada linha, tu és a constante,
um lugar especial no coração que bate,
um espaço só teu, imutável, inalterado.Minha pessoa favorita, te digo sem hesitar,
difícil é conter o amor que insiste em transbordar,
e nesses versos que agora te entrego,
deixo o final em aberto, um convite ao segredo.
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Um Poeta Sem Poesia
PoetryEste livro é uma reflexão sobre a dualidade da existência do artista, explorando a beleza e a esperança que podem ser encontradas na ausência e no silêncio. Ele celebra a arte que emerge das profundezas do vazio, lembrando ao poeta que cada respiraç...