No abismo das lágrimas, um segredo despedaçado,
Um coração ferido, temeroso de ser amado.
Mas que triste sina, perder a coragem de se entregar,
De sentir o aconchego de um amor a desabrochar.
Ah, amor! Faca afiada que corta duas almas,
Um caminho incerto, trilhado por calmas e palmas.
És dualidade, tormento e ao mesmo tempo paixão,
És o suave toque no peito, que acalenta nossa solidão.
Porém, destemido, oh ser corajoso, não se aflija,
Não permita que o medo domine sua vida e a comprima.
Pois o amor, quando genuíno, nos liberta e nos faz crescer,
Nos torna fortes, capazes de renascer e renascer.
A felicidade está em se permitir ser vulnerável outra vez,
Desafiando, assim, as sombras que ofuscam nossa sensatez.
Ame sem medo, abrace a vida com doçura e ardor,
Pois só assim encontramos a plenitude, o verdadeiro amor.
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Um Poeta Sem Poesia
PoetryEste livro é uma reflexão sobre a dualidade da existência do artista, explorando a beleza e a esperança que podem ser encontradas na ausência e no silêncio. Ele celebra a arte que emerge das profundezas do vazio, lembrando ao poeta que cada respiraç...