Caminhante das Estrelas

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Nos devaneios tecidos, o poeta se perdeu,
Com um fardo de versos, na alma pesou.
Chamado de sonhador, de rima e de céu,
Mas sem sua poesia, quem realmente o amou?

Poesia, essa arte fugaz de sentir,
Quem sou eu, senão um sussurro no vazio?
Versos que buscam, sem coração, definir
O amor oculto no inverno frio.

Jesus, o Poeta, entre estrelas traçou,
Caminhos de luz, em versos de amor.
Seguindo seus passos, o fardo aliviou,
Leve como a pluma, robusta como a flor.

Perdida estava a poesia, em algum recanto,
Mas o coração, no encontro, se aqueceu.
Um sorriso desabrochou, no deserto do pranto,
E sem poesia, ainda assim, o poeta floresceu.

Maurício, nas páginas do ser, escreveu,
Devaneios de um poeta, na imperfeição da essência.
Mas ao lado do Poeta Perfeito, percebeu,
Na imperfeição, a beleza da existência.

O Poeta celeste nunca desistiu,
Dos versos mudos, que em silêncio eu dei.
E mesmo sem rima, cor ou um final construído,
No caminho do Poeta, minha alma se achou.

Um Poeta Sem PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora