No vilarejo, sob o céu de anil,
Uma flor brotava, pequena e gentil.
Seu sorriso era luz em raios de sol,
Encantava o coração, sem nenhum farol.
Era doce, era meiga, pura emoção,
Inteligente e esperta, cheia de paixão.
Conversava com amigos, brincava sem fim,
Mas o melhor ainda estava por vir, sim.
O fim de semana, momento esperado,
Na casa do Pai, sentia-se abençoado.
Histórias celestiais, ouvidos atentos,
Olhares de admiração, puros e isentos.
Domingos no Clube de Desbravadores,
Aventuras imaginárias, sem temores.
Desbravando o mundo, sem sair do lugar,
Com amigos, a imaginar e a sonhar.
Mas veio o frio, o encanto se perdeu,
O sorriso se escondeu, o brilho morreu.
Lágrimas caíram, a dor foi sentida,
A flor pequenina, agora ferida.
Na conversa com Tiú Mauri, a verdade veio,
O essencial é o que permanece, é o que creio.
Não desistir, não se perder na escuridão,
Pois o Pai do céu está sempre à mão.
Amigos e Tiú Mauri, apoio sem igual,
Para encontrar o sorriso, superar o mal.
A flor pequena, com coragem, vai florescer,
Com amor e fé, seu sorriso vai renascer.
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Um Poeta Sem Poesia
PoetryEste livro é uma reflexão sobre a dualidade da existência do artista, explorando a beleza e a esperança que podem ser encontradas na ausência e no silêncio. Ele celebra a arte que emerge das profundezas do vazio, lembrando ao poeta que cada respiraç...
