Um dia me indagaram sobre o amor,
Aquilo que tanto escrevo, o que trago no peito.
Perguntaram-me o que é amar, por que amei tanto,
E o amor, como o descrever, em seu manto encanto?Não há razão que defina, filosofia que explique,
É um mistério profundo, que o tempo nos dedique.
Como Virgílio em sua "Eneida", amor é lealdade,
Como Platão em "O Banquete", é busca da verdade.Escrevi um livro sobre a arte de amar,
Cada capítulo, uma revelação a me ensinar.
Enquanto Sócrates questionava, eu ponderava,
Sobre a essência do amor, que a todos embalava.O dilema do amor, como um enigma a decifrar,
Como um quadro de Da Vinci, a nos encantar.
Um poeta disse que amar é se arriscar,
Mas pode ser mais, uma oração a se entregar.Um mistério que intriga, como "O Amor nos Tempos de Cólera",
Como as palavras de Neruda, uma busca que desbunde.
Não há forma certa de amar, como "O Amor nos Tempos do Cólera",
É um fluir constante, uma dança que nos embriague.Assim como Jesus entregou-se por amor,
Quem ousa dar um filho por um povo sem calor?
A abnegação, o sacrifício, um portento singular,
A compreensão que transcende, um amor além do olhar.Então reflito, mergulho, eis o dilema a me enlaçar,
Não há resposta definitiva, um mistério a embalar.
O amor é a jornada, não o destino a alcançar,
É o viver pleno, é se doar e se encantar.
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Um Poeta Sem Poesia
PoetryEste livro é uma reflexão sobre a dualidade da existência do artista, explorando a beleza e a esperança que podem ser encontradas na ausência e no silêncio. Ele celebra a arte que emerge das profundezas do vazio, lembrando ao poeta que cada respiraç...