start of another week.

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 𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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O resto do fim de semana foi tranquilo. Eu e Gabi finalmente fomos ao cinema, comemos pizza de noite, conversamos e tivemos um dia só nosso, sem namorados ou festas para atrapalhar nossos rolês.

Quando chegamos em casa, começamos a nos preparar para as aulas de amanhã e mais um começo de semana.

É errado, super errado pensar nisso, mas enquanto estudava na cama, talvez tenha sentido falta de Gustavo me irritando e claro, susurrando em meu ouvido.

Senti falta de fazer caretas para ele, de seus sorrisos convencidos e dos seus biquinhos. O que é maluco, devo acrescentar, porque ninguém sente falta de alguém que pouco conheceu.

Ainda mais eu, Ana Flávia Castela.

— Alô, terra chamando Ana Flávia. — Gabi passa a mão na frente do meu rosto repentinas vezes, fazendo-me acordar dos meus mais loucos pensamentos. — Estou te perguntando sobre o trabalho de amanhã, você fez?

— Fiz, fiz sim. — Digo, balançando o conjunto de papéis em sua frente.

Pego o trabalho e o grampeio, colocando-o dentro de uma pasta em seguida, dentro da minha mochila.

Quando me dou conta, vejo que Gabriela está me olhando de maneira maliciosa.

— Pensativa, é? Já até sei em quem... — Diz ela, deitando em sua cama com uma expressão sonhadora e apaixonada no rosto.

Balanço a cabeça.

— Fica quieta, ou. — Me inclino e faço cócegas nela.

Depois de um tempinho, logo pegamos no sono.

( . . . )

No dia seguinte, acordamos bem cedo para ir ao colégio. Uso o aparelho de Gabriela para deixar meus fios ondulados e amarro meu cabelo em um rabo de cavalo. Visto minha calça jeans straight e uma blusa preta.

Assim que pego minha mochila para ir, vejo a camiseta de Mioto em cima da cama. Estendo a mão e a pego. Enquanto dobro, sinto o cheiro de sabonete que exala nela, me lembrando de sua pele e me sentindo grata por ainda tê-la aqui. E quem sabe usá-la para revê-lo.

— Bora, Ana Flávia! — Gabi me apressa, batendo palma e abrindo a porta.

Deixo a camiseta dobrada em cima dos lençóis e a sigo. Nós andamos até o colégio, e em questão de minutos, já estamos entrando nele.

Esta é a vantagem de morar em uma República perto da instituição.

As pessoas parecem bem eufóricas e cochicham animadas sobre alguma coisa. Barulhos de armários sendo fechados, e conversas altas ecoam pelo lugar.

Quando o Sr.Vasconselos, um velho rabugento da limpeza, aparece no corredor com um cartaz na mão, uma multidão se junta atrás do mesmo, quase o atropelando.

— Saiam! Esperem! — Ele resmunga por conta do tumulto.

Tento erguer o pescoço para enxergar o que diz no cartaz, que provavelmente deve estar anunciando alguma festa, para os estudantes estarem tão eufóricos e animados.

— O que é isso? — Pergunto à Gabi.

Ela sabe mais dos eventos da escola do que eu, então com certeza deve estar sabendo da suposta festa à umas duas semanas atrás com antecedência.

Festa na piscina. Vai ser nesse feriado, lembra? Quinta e sexta é feriado. — Ela diz animada, assim como o resto dos alunos.

Por influência do grêmio estudantil, agora o colégio investe em todo tipo de festa que possa existir e não existir.

— Ah.

— Você vai comigo, né? Ainda não sei se Murilo vai. — Ela diz pensativa.

Faço que não com a cabeça.

— Ah, não. Acho que não sou segura o suficiente como a maioria das garotas, para expor o meu corpo. E olha o tanto de gente que vai. — Estendo a mão na direção da multidão, todos se esbarrando e se atropelando na frente do cartaz.

— Você que sabe. Se quiser ficar passando calor em casa...

— Calor? Estava o maior frio nessas últimas noites, como do nada vai fazer calor?

Ela dá de ombros, e então, nós andamos em direção à nossa primeira aula.

— Leva minha mochila lá, vou no banheiro. — Peço e Gabi logo faz, indo para sala com a minha mochila.

Vou caminhando e passando pelas portas, e quando observo a janelinha de uma delas, vejo duas pessoas se pegando em uma das mesas da sala de biologia.

Torço o nariz de nojo, mas olho de novo para uma das pessoas, algo em sua silhueta me parece familiar. Uma delas é uma garota de cabelos cacheados, e a outra... ai, merda.

 ai, merda

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𝗶𝘁'𝘀 𝘆𝗼𝘂 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺.Onde histórias criam vida. Descubra agora