— Vem cá, o que você achou da Natasha? — Ana pergunta, enquanto entramos no meu quarto.
Eu deixo sua mochila em cima da minha cama e me viro para ela.
— Ah, sei lá, por quê? — Respondo, agarrando sua mão e a puxando pra mim.
Eu beijo a curva de seu pescoço e o chupo de leve, fazendo Ana Flávia estremecer.
Porra, como eu senti falta dela aqui.
— Por nada. — Ela murmura
Eu descolo os lábios de sua pele e a encaro.
— Tá, tudo bem...talvez eu não tenha ido muito com a cara dela. — Ela diz.
— Rosa, você mal conheceu ela. — Digo, a abraçando por trás.
Mas ela se vira e fica de frente comigo, lindamente emburrada.
— Ela fica perguntando um monte de coisas sobre a minha vida. E sobre nós...não acha isso estranho?
— Sei lá...ela me pediu meu número e também ficou perguntando algumas coisas pra mim, ma...
— Ela fez o quê? — Ana aumenta o tom de voz, cruzando os braços.
— Ela só pediu meu número. Quando éramos crianças e os pais de Murilo me adotaram, nós éramos amigos de infância, então não acho tão errado... eu a considero minha prima também. — Argumento.
Ela revira os olhos e tenta sair para arrumar a mochila, mas eu não deixo.
— Eu quero tomar banho. — Ela diz.
— Não vai ficar chateada por causa disso, vai? — Pergunto, mas não obtenho respostas.
— Não. — Ela murmura, depois de um tempo.
— Então eu vou tomar banho com você. — Digo, tirando minha camiseta.
Ela arregala os olhos e tenta dizer alguma coisa, mas eu a prenso na parede e grudo nossos lábios, dissolvendo nosso beijo em uma dança rápida e sensual.
