pool party day.

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 𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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Quando acordo, confiro a tela do celular e vejo que são nove horas da manhã. Não me surpreendo em acordar nesse horário em um feriado, afinal, eu me acostumei a acordar nele durante toda a semana e isso acabou virando algo natural.

Quando abro a janela, vejo Gabriela resmungar com o raiar do sol que invade nosso quarto, indicando que daqui a pouco ele vai estar rachando no céu. Um bom clima para uma festa na piscina.

Lembrando disso, eu acordo Gabi para não nos atrasarmos, já que Murilo virá nos buscar daqui à duas horas.

Não tenho biquíni. — Tiro a cabeça do meio das minhas gavetas, dez minutos depois.

Os únicos que eu tenho provavelmente não são equivalentes ao meu número, devem estar pequenos. Faz tempo que não os uso.

— Tudo bem, eu tenho diversos. — Gabriela alega, abrindo seu armário animada.

— Tem maiô? — Pergunto.

— Pra quê maiô, Ana Flávia? Você não quer ficar parecendo aquelas tiazinhas que fazem zumba na água, quer? — Ela caçoa, revirando os olhos e se voltando para suas prateleiras. — A maior parte das garotas vão estar de biquíni. Não vai bancar a crente! Não hoje!

— Que preconceito com os crentes, Gabi... — Reviro os olhos e ela me joga um simples biquíni preto.

Ele tem uma frente mais ou menos fechada, o que pode me ajudar em relação à minha insegurança de mostrar meu corpo.

( . . . )

Um tempo depois de tomarmos banho, visto um short jeans e quando estou abrindo o tubo de protetor solar, ouço uma buzina do lado de fora.

— Depois a gente passa, vamos? — Gabi diz, pegando nossa mochila contida de coisas, como toalhas e roupas reservas.

Eu a sigo pelas escadas, e quando chegamos na calçada, observo um carro vermelho sem teto, totalmente diferente do carro de Murilo.

— Quantos carros você tem? — Pergunto.

— Esse aqui é do meu pai. — Ele nos lança uma piscadinha.

— Bom dia, rosa! — Observo Mioto sair do carro e me dar um beijo na bochecha.

Ele pega a minha bolsinha de ombro e abre a porta de trás do carro para mim. Dou um sorriso, agradecendo seu cavalheirismo.

— Por que é que você não abre a porta do carro para mim e fica conversando comigo até às três da manhã? — Gabi pergunta de repente, olhando para Murilo enquanto se ajeita no banco da frente.

— Você estava acordada? — Pergunto.

Me viro e pego Gustavo olhando para meu pescoço, na região dos lacinhos que fazem parte do fecho do biquíni.

Ele desvia os olhos no exato instante, fingindo olhar a paisagem ao redor.

Mordo o lado de dentro da bochecha e analiso Gustavo. Acho que ele pode vestir as roupas mais ridículas do mundo e vai continuar sendo atraente, digno de uma capa de revista.

Por mais simples que seja essa bermuda preta e essa camiseta branca estampada que contrasta suas tatuagens, ainda sim, a virilidade tão charmosa que exala dele me faz ter vontade de rasgar suas roupas e lamber cada pedacinho de sua pele.

— Rosa, quer contar a piada que eu te contei ontem? — Gustavo me olha com um sorriso brincalhão.

— Qual das trinta piadas idiotas que você me contou? — Pergunto.

— Foram piadas boa, rosa. Piadas boas. — Ele sorri.

Talvez, se esse sorriso não tivesse sido absolutamente sexy, eu não me sentiria tentada a envolvê-lo com meus lábios.

Murilo pressiona o dedo no botão do rádio. Pouso meu rosto na porta do carro — cujo não tem janela — deixando meus cabelos voarem e o sol atingir minha pele.

É um momento tranquilo, e por um instante, esqueço dos meus problemas, estendendo a mão para sentir o vento conforme o carro se movimenta.

De repente, Mioto se levanta e se senta em cima dos bancos, onde em um carro normal, ficaria o porta-malas. Gabriela se inclina para trás e observa a cena.

— Gustavo, sinto lhe dizer, mas se você cair daí, eu vou rir. — Gabi avisa.

— Nossa, essa daí vai de tobogã pro inferno. Você já tem um lugar garantido lá, Gabriela. Área VIP. — Gustavo diz, sendo coberto pelas nossas gargalhadas. — Vem cá, rosa. — Ele estende a mão na minha direção.

Aceito, sentando-me ao lado dele. Mas quando vou me ajeitar, perco o equilíbrio.

Um gritinho surge no fundo da minha garganta conforme tombo para o lado, mas Mioto agarra meu braço antes que eu fosse espatifada no asfalto.

É, talvez não tenha sido uma boa idéia ter sentado aqui em cima, considerando a forma como eu sou desastrada.

É, talvez não tenha sido uma boa idéia ter sentado aqui em cima, considerando a forma como eu sou desastrada

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𝗶𝘁'𝘀 𝘆𝗼𝘂 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺.Onde histórias criam vida. Descubra agora