Apesar de o interior estar mobilado com móveis bastante antigos toda a decoração era de muito bom gosto.
- É tão lindo, Rodolffo. Eu viveria perfeitamente aqui.
- Será o nosso refúgio. Viremos sempre que pudermos e quem sabe quando formos velhinhos terminemos nossos dias aqui.
- A praia é longe?
- Vem cá à varanda. A noite está quente, não há vento, só escuta.
- O mar?
- O barulho das ondas. Passei tantas noites aqui sózinho ouvindo este som. Tinha noites que dormia aqui.
- Eu quero experimentar dormir ao relento.
- Eu tinha um colchão insuflável. Vou ver onde está e se ainda dá para encher.
Rodolffo puxou Juliette para um beijo. Depois colocou-se por trás dela com as mãos na sua cintura.
- Estou muito feliz por estares comigo, e eu revivendo os bons momentos que tive aqui. Não poderia ser com mais ninguém.
Juliette rodou e ficou de frente para ele. Abraçou-o e encostou a cabeça no seu peito.
Rodolffo procurou o colchão mas estava com um furo. Não foi possível encher.
- Ou trazemos o da cama ou deixamos para outro dia porque no chão não é muito confortável.
- Não faz mal. Era só uma ideia.
Ainda só vi à noite e já estou a adorar o local. Acho que vou deixar Veneza para outra altura e ficamos mais aqui.- E Florença? Não queres ir?
- Quero, mas ficamos aqui 10 dias, depois vamos para Veneza e de lá regressamos ao Brasil. Pode ser?
- Deixa passar um dia ou dois e depois decidimos. Vai que não gostes tanto disto de dia como de noite.
- Concordo, mas vou gostar. Eu sei.
Vamos dormir.- Dormir dona Juliette? Pensas que eu me esqueci das provocações na viagem? Eu quero vingança.
- Vingança é uma palavra forte.
- Vingança meiguinha- disse Rodolffo que a abraçou por trás é começou a beijá-la no pescoço enquanto as mãos marotas se enfiavam dentro da blusa dela e acariciavam os peitos.
Juliette caminhou até ao quarto, deitou-se na cama e deixou que ele se deitasse por cima.
Começaram a despir-se um ao outro e não tardou muito estavam entregues à luxúria.
Juliette gemia a cada estocada dele e logo atingiram o clímax juntos. Rodolffo caiu para o lado ofegante e foram necessários alguns minutos para que a respiração estabelizasse em ambos.
- Eita! Estamos cada dia mais desavergonhados, disse Juliette.
- Porquê amor? Somos só nós dois na nossa intimidade.
- Nunca vivi uma coisas destas. Não sei se é normal esta intensidade.
- É o extravasar do nosso amor. Só tem que ser normal para nós. Se nós dois gostamos assim, então é normal.
Que seja assim por toda a vida, disse Juliette abraçando Rodolffo e colocando uma perna sobre as dele.
- Vou querer adormecer assim. Quando estiveres desconfortável, chuta-me para o lado.
- Dorme. Eu adoro estar assim dominado por ti.
- Rs rs rs... tolo. Até parece. O dominador aqui és tu.
Ele beijou-lhe o alto da cabeça e em breve caíram no mais profundo sono.