CAPÍTULO 19 - PESSOAS MÁS QUE SE REVELARAM BOAS

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Uma grande lua cheia pairava no alto do céu noturno, refletida nas águas límpidas. Sob o luar, a água do mar continuava a atingir a costa, e as pequenas ondas produziam fios de espuma branca, que pontilhavam a areia fofa da praia, formando um quadro natural extremamente tranquilo. No entanto, a paisagem calma e confortável da ilha está prestes a mudar devido à realização de eventos de grande porte depois de amanhã.

– Heh...heh...Phi...não posso...realmente não posso.

Nesse momento, num quarto com a mais bela vista para o mar da ilha, um adolescente desabou no meio da enorme cama, ofegante tanto que seu corpo tremia para cima e para baixo, seu corpo estava coberto de suor e manchas de água. Um homem alto montou no jovem, seu peito largo subindo e descendo repetidamente enquanto ofegava pesadamente. Depois de muito tempo, tudo voltou à calma.

– Isso é suficiente? - Pakin perguntou enquanto escovava o cabelo suado. Deitado indefeso na cama, a pessoa corada assentiu rapidamente:

– Agora... não tenho forças para levantar. - Graph não achava que sua força física fosse considerada fraca, mas que a força física da outra parte era boa demais.

Se alguém quisesse perguntar há quanto tempo está no quarto, a verdade seria dita, desde o momento em que Graph pisou na ilha já era tarde para cumprimentar Panachai, e nem teve tempo de passear, o dono da ilha o empurrou para dentro do quarto daquele momento até agora. Ele estava tão cansado que não tinha mais energia.

O grandalhão olhou para baixo, estendeu a mão para afastar os cabelos presos na frente do menino que cobriam seu rosto, mexeu o corpo e sentou-se na beira da cama, depois pegou um cigarro e acendeu.

– Você gostou do presente que recebeu?

– Gosto... gosto muito. - A pessoa que estava deitada calmamente na cama acenou com a cabeça várias vezes, tentando apoiar seu corpo e sentar junto com ele, mas para ser sincero, seu corpo está dolorido agora e suas pernas estão com cãibras, tão fracas que ele não consegue mover.

O jovem não teve escolha a não ser levantar a cabeça para olhar para o rosto grosso e enlutado, e não pôde evitar que seu rosto também ficasse quente. Ele não via Pakin há alguns dias e sua pele estava mais bronzeada. A pessoa à sua frente estava apoiada no travesseiro sem cobrir o corpo. O corpo forte com músculos firmes podia ser visto por completo de relance, brilhando com o suor ainda nele.

A pessoa que assistia fechou os olhos, não ousando olhar novamente. O menino não pôde deixar de pensar que o charme da outra parte era tão grande que encheu todo quarto. Aquela frase que ficou presa em seus ouvidos e fez seu coração tremer terrivelmente.

Ele não sabia se as palavras de Pakin vinham do coração, mas ainda assim foram suficientes para fazer o menino tremer de alegria, e estava disposto a fazer qualquer coisa pelo outro, mesmo que estivesse cansado, ainda estaria disposto a ajudar e acompanhá-lo se quiser.

Mesmo que tenha dito isso para adoçar os ouvidos, não se importa. Este é o momento que o menino esperou durante toda a sua vida. Essa pessoa permitiu que o menino entrasse em sua vida.

Não foi apenas um acordo, mas agora também era algo especial em sua existência que faz com que a criança que estava desesperadamente agarrada agora esteja disposto a abandonar toda teimosia e tenacidade, junto com toda arrogância e dignidade. O menino mexeu o corpo e se inclinou, colocou as mãos nas coxas do outro, enterrou o rosto, fechou os olhos e disse baixinho e com firmeza:

– Senti muita falta de Phi.

O ouvinte imediatamente sorriu. Ao ver o jovem mestre gostoso e atraente implorando, ainda ficou indiferente, mas é inegável que o rosto da outra parte deitado em seu colo é muito fofo, o jovem não pôde deixar de dar uma tragada profunda no cigarro, então se virou e apagou o cigarro, estendeu as mãos até a cintura do menino e arrastou o fraco no peito, colocando-o no peito.

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