Teste Me II

CAPÍTULO 05 - INIMIGO JURAMENTADO

Graph sentiu que o que aconteceu foi tão rápido que não conseguiu reagir, tão rápido que ficou cego por um instante e não soube o que aconteceu depois que o menino seguiu o subordinado de Panachai. Quando estava caminhando para o carro estacionado em frente ao local, de repente sentiu que alguém correu e o segurou por trás, ajoelhando-o no chão, cobriu a barriga com as mãos de dor e tossiu tanto que estava prestes a cuspiu o jantar dele, e seus olhos se encheram de lágrimas.

– Ei! Não toque em Khun Graph... Ah, ah. - Quando o subordinado de Chai gritou ferozmente e estava prestes a correr para ajudar, alguém apareceu por trás e rapidamente cobriu o nariz do motorista com um pano, fazendo com que os olhos do motorista se arregalassem, impedindo-o de agir mais assim como nos filmes e na televisão.

A pessoa em quem eles estavam usando a droga deu uma cotovelada no estômago do agressor e levantou o punho para revidar, mas...

– Pare! Se você não quer que essa criança fique com um buraco no pescoço!

No momento em que o motorista estava prestes a oferecer resistência, Graph sentiu que algo frio havia sido colocado em seu pescoço e seu rosto foi pressionado com força no chão. A dor deixou o menino sem palavras, não tinha forças nem para gritar, então só conseguiu segurar a barriga.

O menino olhou em volta pelo canto do olho, apenas para ver o subordinado de Pakin levantar as mãos em sinal de rendição, e então...

– Desgraçado! - A pessoa que foi esfaqueada no cotovelo bateu na outra pessoa com toda a força, fazendo com que o grandalhão tropeçasse e caísse. Quando foi forçado a dobrar os joelhos, o pedaço de pano original cobriu seu nariz novamente, e desta vez não importa o quanto ele lutasse...

– Antes de mais nada, que fique claro para você, não é só uma coisa! - Ele não se atreveu a se mover nem um pouco, embora seu corpo estivesse lentamente começando a exercer força, mas tudo o que pôde fazer foi observar dois homens daquele lado segurando o subordinado de Pakin e drogando-o, enquanto rezava em seu coração para que alguém chegasse em sua ajuda. Assim que vi que o grandalhão estava completamente quebrado, seus olhos começaram a datar lentamente, ou semicerrou o coração do Graph.

P'Pakin, eu não fiz nada, não fiz isso!

O menino ficava pensando que alguém ficaria bravo por ter se metido em encrenca novamente, embora desta vez não tenha feito isso de propósito.

– Ei, calma, não esqueça de quem é filho desse pirralho.

– Eu não me importo de quem ele é filho. Só sei que esse pirralho fez P'Kon me repreender! - A pessoa que havia sido espancada ouviu um nome familiar e a outra parte o levantou de lado, fazendo com que o jovem cerrasse os dentes e levantasse a cabeça, e memórias de não muito tempo atrás inundaram seu cérebro instantaneamente.

Ah, foi quem o perseguiu daquela vez!

– Eu disse ao P'Kon que esse pirralho é muito importante para Pakin, viu? Você deve acreditar que esse pirralho está aqui no evento e tem gente que está vigiando e protegendo ele.

– Cale a boca, se apresse e coloque no carro, espere um minuto e deixe o P'Kon decidir se é importante ou não. Ei! Você corre e diz a P'Kon que pegamos esse pirralho. Se apresse. Se esperarmos mais o outro vai acordar. - Disse o integrante da quadrilha que deu a ordem e se virou para olhar para o motorista, que ainda estava inconsciente, enquanto o outro corria em direção ao autódromo, e isso fez com que Graph decidisse aproveitar a oportunidade.

– Oh, pirralho!

Graph se libertou com uma das mãos e deu um soco no rosto de quem segurava, fazendo-o gritar, mas um garoto de 17 anos não era páreo para um homem forte e com muita experiência em combate. Vi que ele apenas se recostou um pouco assustado, mas rapidamente se virou e bateu no rosto do jovem, fazendo-o sentir cólicas no abdômen. O outro homem gesticulou e avançou novamente.