Teste Me II

CAPÍTULO 21 - CHAMAS SUBINDO PARA O CÉU

A atmosfera na sala de monitoramento com um grande número de monitores era tão sufocante que ninguém ousava respirar. Todos os olhos estavam voltados para a tela com a imagem de um certo adolescente que todos tinham visto ontem.

Um adolescente muito importante.

Quando seus olhos se voltaram para a pessoa mais poderosa da ilha, eles viram a raiva ardendo nos olhos de quem segurava o celular com tanta força que as veias azuis se destacavam, como se suas mãos estivessem no pescoço do encrenqueiro, tentando para corte-o em pedaços.

– O que você quer?

[Oh, ei, primeira vez que você fica nervoso por causa desse cara]

– Não coloque as mãos no meu Nong! - Pakin sabia que não deveria demonstrar muita preocupação pelo jovem, mas quando viu a mão do motorista alcançando a câmera e acariciando o rosto pálido da pessoa ainda inconsciente, o homem não pôde deixar de rugir e o sangue correu para seu corpo, rosto sem ser capaz de controlar a raiva. Isso também provocou uma risada alta do outro lado da linha, ecoando pelo canal auditivo. Essa pessoa fica feliz em deixar você com raiva.

[Não seja assim, não esqueça que você tem que ser mais educado.]

– O que você quer! - A voz da pessoa que deveria falar educadamente enrijeceu, mas seus olhos penetrantes ainda estavam fixos no rosto e no corpo do menino.

Embora o menino não apresentasse sinais de arranhões, ainda estava nervoso. A condição de Graph parece ainda pior do que na noite anterior. Embora Graph estivesse dormindo, seu peito arfava ainda mais, o que significava que sua febre havia piorado. Seu rosto também estava muito pálido, seus lábios estavam rachados e não precisa tocar seu corpo para saber que devia estar terrivelmente quente. Então tenho que trazer o Graph de volta o mais rápido possível.

[Você deveria saber melhor do que eu, ainda tenho 15 minutos para chegar à linha de chegada. Não, darei a você 10 minutos para tomar uma decisão.]

O ouvinte ainda não emitiu nenhum som e ouviu silenciosamente a outra parte terminar de falar. Do outro lado da linha, a voz que ecoava por todo o carro de corrida continuava e se convenceu de que já havia vencido.

[Quero que você aceite meu pedido em troca da vida desta criança.]

– Devo dizer-lhe gentilmente que não importa se eu concordo ou não, você nunca sairá desta ilha. - O dono da ilha disse em voz profunda, tentando negociar.

Se Kon quiser viver depois de fazer uma coisa tão desprezível, deve aceitar o pedido e deixar Graph ir. Porém o outro lado riu. A risada alta que chegou aos ouvidos de Pakin fez com que a mão grande que segurava o telefone com tanta força quase o quebrasse.

[Não confie muito, Khun Pakin. Não se esqueça que você nem pegou o culpado daquela explosão, o que significa que você não pode me pegar.]

O ouvinte não ficou surpreso por serem do mesmo grupo, mas também ficou furioso por terem conseguido uma segunda vez, sem falar que desta vez tudo estava acontecendo bem debaixo de seu nariz. O silêncio do homem deixou a outra pessoa ainda mais condescendente.

[Mesmo se você usar um helicóptero para me perseguir, quando conseguir o que quero ainda poderei escapar desta ilha. Uma pessoa incompetente como você só poderá ver minha poeira.]

Pakin compreendeu imediatamente que não era só ele quem coordenava o ataque. Se estava tão confiante, isso significava que ainda havia vermes traidores em sua ilha e já haviam preparado uma rota de fuga. No entanto, agora ainda não consegue pensar em como poderiam escapar com sucesso.