Capítulo 29

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GIZELLY

Dias depois...

Fazia duas semanas desde a minha mini viagem com Rafaella. Depois da nossa conversa, no jantar de sábado naquele fim de semana, as coisas evoluíram. O contato intensificou e as mensagens de texto junto com as chamadas de voz se tornaram um hábito nosso antes de dormir. Não que isso já não fosse comum, porém agora não ficávamos um dia sem ao menos nos falar alguns minutinhos todas as noites. Até mesmo chamada por vídeo, fizemos uma ou duas vezes. Freitas tem se mostrado cada dia mais desarmada, em vista do que sempre foi perante a mim. E isso é bom! O coração de gelo vem derretendo gradualmente.

Estava me preparando para uma reunião quando Madalena bateu na porta do meu quarto, avisando sobre a mesa posta do café da manhã. Terminei de organizar minha pasta com os documentos necessários e a encontrei na mesa. Quando terminamos, me despedi e segui para o escritório.

A manhã foi resumida na primeira reunião do dia entre o advogado do qual um de meus clientes vem processando e eu, e na elaboração de um pedido de soltura. Na hora do almoço, parei apenas para me alimentar rapidamente e voltei para os meus afazeres. Durante a tarde prestei algumas assessorias jurídicas e quando o relógio apontou para às quatro da tarde, deixei o escritório indo em direção a Cidade de Itu. Visitaria Emanuel Garcia, meu cliente.

Aproximadamente uma hora depois, entrei com meu carro pelos portões da fazenda e o mesmo já me esperava na varanda do casarão

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Aproximadamente uma hora depois, entrei com meu carro pelos portões da fazenda e o mesmo já me esperava na varanda do casarão.

Estacionei bem próximo a entrada da casa e desci.

- Doutora! É sempre uma alegria recebê-la aqui.-

Me aproximei e estendi a mão.

- Como vai, Emanuel?-

- Eu vou bem!- Ele devolveu o cumprimento. - Muito bem! Ainda mais depois dessa tornozeleira incrível que eu adquiri.-

- Pois eu tenho um nome mais incrível ainda para registra-la.-

- E qual seria?-

- Consequência de nossos atos.-

Ele riu, me dando espaço para entrar.

- Mandei prepararem uma mesa para tomarmos um café. Emily está para chegar! Pediu que esperasse por ela.-

- Ela me mandou uma mensagem, mas eu não posso ficar muito tempo. Já já o dia chega ao fim e eu não pretendo pegar a estrada à noite.-

- Qualquer coisa eu peço para um dos meus homens leva-la até a entrada da Cidade... Sente-se!-

Sentei, após ele puxar a cadeira para mim.

Enquanto tomávamos o café fresco colhido direto de sua safra com direito a um mesão farto de lanche da tarde, conversávamos sobre toda sua rotina. Emanuel está limitado apenas ao terreno onde mora. São alguns muitos metros quadrados, no entanto não consegue alcançar todos eles. A fazenda é realmente muito grande.

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