Capítulo 48

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GIZELLY

Um mês depois...

As semanas passaram rápido demais e logo nosso bebê completou um mês de vida. Lucca estava cada vez mais esperto, aprendeu a sorrir e não parou mais. Seu semblante fechado o tempo todo era apenas faixada. Bastava chamar por seu nome, fazendo aquela voz boba, que ele abria o sorrisão banguela.

Genilda foi embora depois de quinze dias. Conversamos bastante na intenção de nos conhecer, bebemos quando Bianca estava em casa, e até jogamos cartas. Posso dizer que esses dias por aqui, tem sido uma baita férias. Claro, tirando o fato de todas as noites Rafaella e eu passarmos em claro, com o nosso bebê querendo brincar. Durante os primeiros quinze dias eu dormi com ele em seu quarto, e quando ele enjoava, Rafaella aparecia sonolenta e nos fazia companhia parte da madrugada, até ele voltar a dormir. Embora a rotina esteja bastante cansativa, não posso negar que tem sido uma experiência muito gostosa.

Depois que minha sogra foi embora, me mudei para a suíte. Eu gostei de tê-la conosco durante esses dias, Genilda é uma mulher muito fina, divertida e carinhosa. E ao contrário do que eu achei que fosse, me senti muito bem com sua presença aqui. No entanto, eu não via a hora de dormir com minha namorada novamente depois de meses afastadas. Rafaella não estava diferente, pois dormiu agarrada em mim como um filhote de coala.

Quando contamos às meninas que havíamos conversado e decidido oficializar a nossa relação, elas faltaram soltar fogos. Bianca e Mari zombaram de nós duas, como sempre. Já Ivy, perguntou quando viria o casamento. Nem preciso dizer que sua pergunta foi ignorada por Rafaella e por mim.

Hoje pela manhã, Lucca tomou algumas vacinas e passou o dia enjoadinho. A única coisa que o acalmava, era o peito. Mas mesmo assim, não deixava de resmungar enquanto sacudia as perninhas. O que passamos com ele hoje, foi semelhante ao que passamos há alguns dias atrás quando ele sentiu cólicas. Foi a pior noite de todas. Rafaella aos poucos saía do resguardo, caminhava na orla pela manhã e na volta para casa, passava na padaria. Era o máximo que ela podia fazer, mas hoje escolhemos jantar na rua. Bianca estava em casa e Mari passaria a noite conosco. Elas prontamente se prontificaram em cuidar de Lucca por algumas horas.

Ela terminava de se maquiar quando eu saí do banheiro. Estava linda! Vesti minha roupa, me maquiei e borrifei o perfume. Agora ela terminava de escovar os cabelos.

- Estou pronta!- Falei me sentando na cama.

- Não me apresse, ainda tenho que encher a mamadeira do seu filho.-

Às vezes eu me arrependia de ter dito que ela mandava em tudo. Ela literalmente estava mandando em tudo. Não que eu não gostasse, acho um tesão ela toda autoritária e nervosa comigo. Peguei meu telefone celular e comecei a manusea-lo, na intenção de espera-la.

 Peguei meu telefone celular e comecei a manusea-lo, na intenção de espera-la

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Minutos mais tarde já estávamos fora do quarto. Foi o tempo de Rafaella deixar o bebê abastecido e encher uma mamadeira, para nos despedirmos de Bianca e Mariana.

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