Minha Promotora

Capítulo 19

RAFAELLA

Não sei de onde tirei tanta coragem para aceitar o convite e passar a noite com Gizelly em seu apartamento. Vontade eu sentia, e muita, não vou negar. Desde minha última noite com Giovanna, eu não me deito com mais ninguém. Isso já faz alguns meses, antes das festas de fim de ano.

Deixamos tudo para trás, as taças vazias, a bandeja com resto de petiscos e o disco ainda tocando na vitrola. Gizelly me guiou até seu quarto, no fim de um único corredor naquele andar, e nossa... As paredes todas em vidro, assim como toda a frente do apartamento, nos proporcionando aquela vista incrível das ruas de São Paulo.

Foram longos minutos de preliminar enquanto tirávamos a roupa, e agora estamos em sua cama. Ela por baixo e eu por cima.

Eu ainda usava minha calça social, porém o blazer e o colete estavam em algum lugar do quarto. Talvez perto da vidraça, onde começamos a nos beijar. E Gizelly com a boxer e o blusão social. Sua calça também estava perdida pelo chão do cômodo.

Enquanto nos beijávamos, eu sentia uma de suas mãos em minha cintura, intercalando entre aperta-la e acariciar minha costa totalmente nua. A outra mão estava em minha nuca, com os dedos enterrados em meus cabelos. Seus apertos e puxões ali, me tiravam do sério. Gizelly descobriu um de meus pontos fracos na cama, sem nem mesmo saber.

Em um dado momento precisamos encerrar o beijo em busca de fôlego. O beijo estava maravilhoso e muito excitante. Era um beijo de todas as intenções possíveis. Todavia, precisávamos dessa pausa. Sorri satisfeita, com meus olhos fechados, quando ela puxou minha cabeça para trás, através de meus cabelos, na intenção de levantar meu rosto e alcançar meu pescoço com sua boca. Minhas mãos as quais estavam em cada lado de seu corpo, apoiando-me no colchão, quase perfurou o lençol com o tanto que eu o apertei sentindo um arrepio gostoso com seus beijos. Um gemido escapou de minha garganta quando ela passou os dentes, simulando uma mordida na lateral do meu pescoço. E sua mão que ainda estava em meu cabelo, não deixava de aperta-lo e puxa-lo. Já a outra, subiu pela lateral do meu corpo até encontrar meu seio. Logo senti um aperto gostoso e cheio de vontade. Isso fez com que meu quadril se arrastasse para cima, em busca de contato. Eu já estava perdendo o controle. E isso resultou agora em um gemido baixinho dela. E automaticamente senti seu membro enrijecer.

Me sentei em seu quadril e prendi os cabelos em um coque. Enquanto isso ela não perdeu tempo, agarrou meus seios e brincou ali. Logo desceu as mãos para a minha cintura, indo de encontro ao botão da minha calça.

Deixei que ela abrisse e eu também fui até os botões de seu blusão. Abri um por um com toda calma do mundo, até vê-lo totalmente aberto, me dando a visão de seu abdômen e seu busto escondido pelo sutiã de renda apertado. Cerrei os olhos, pegando em suas mãos para logo puxa-la e fazê-la sentar. Quando ela se sentou, eu puxei o blusão por seus ombros, até retirá-lo por seus braços e joga-lo em algum lugar da cama. Em seguida ela pôs as mãos para trás e abriu o fecho, retirando também o sutiã.

Olhei em seus olhos e ela sorria cafajeste. Me pus de joelhos para retirar a calça e a vi deitar novamente.

Saí de seu colo apenas para retirar minhas últimas peças de roupa, e enquanto isso, reparei ela retirando todas as almofadas e travesseiros da cama, deitando apenas no colchão. Quando voltei a me sentar em seu quadril, agora totalmente nua, ela fez sinal para que eu escalasse seu corpo e me encaixasse em seus ombros, de joelhos.

Arregalei os olhos e ela riu.

- Nunca?- Perguntou ao ver minha reação.

- Nunca!-

- Venha, vai gostar.-

Engoli em seco e fiz o que ela propôs. Eu realmente nunca havia executado essa posição antes. Porém já ouvi dizer sobre ela. Com toda coragem, tesão e curiosidade do mundo, coloquei um joelho em casa lado do seu rosto sobre o colchão, encaixando minha intimidade em sua boca. Minhas mãos eu apoiei na cabeceira e esperei pelo que ela iria fazer.