Heartland - Lauren Brooke (Volume Único) - PTBR

Livro 6 - Capítulo 7

— E então? Como ele está? —  perguntou Ty. Ele e Ben estavam esperando por Amy e Lou no pátio.

Lou saiu do carro. 

— Eles acham que ele terá que ficar no hospital por pelo menos mais uma semana. Mas se tudo correr bem, ele pode ir para casa depois para se recuperar aqui.

— Isso é bom — disse Ben com alívio.

Lou riu.

Do lado de fora, Lou não podia dizer que ela estava impressionada com o que seu avô havia dito, mas Amy não conseguia esconder seus sentimentos tão bem. Ela só precisava ficar sozinha. 

— Vou me trocar. 

Em seu quarto, ela se jogou na cama bagunçada. Seu pai e sua mãe se divorciaram! Ela pensou na carta que seu pai havia escrito para sua mãe, implorando para que ela voltasse. Eu sempre vou te amar, ele havia escrito. Ela pegou a foto de sua mãe com Pegasus, que estava de pé ao lado de sua cama.

Como sempre, ao ver aquela foto, faria qualquer coisa para ver a mãe por mais meia hora, conversar com ela novamente e dizer o quanto a amava. Mas desta vez ela também faria perguntas à mãe: Por que ela não disse nada sobre a carta do pai? E por que ela manteve o divórcio em segredo?

Só depois de muito tempo Amy saiu novamente. Lou, Ty e Ben estavam sentados na cozinha tomando café.

— Aceita uma xícara? —  perguntou Lu.

Amy balançou a cabeça. Ela não tinha vontade de falar. 

— É melhor eu começar a limpar os estábulos. 

Ty saltou da cadeira. 

— Vou com você. —  Ele colocou a xícara na pia e a seguiu para fora.

Atravessaram o pátio.

— Tudo bem? —  perguntou Ty.

Amy assentiu. Ela não falaria, nem mesmo com Ty.

Ty olhou para cima. Nuvens escuras se acumulavam no horizonte. 

— Devemos levar Dawn para o pasto primeiro? Provavelmente vai chover em breve. 

— Tudo bem — disse Amy com alívio. Pelo menos quando ela estava com Dawn, ela não tinha tempo para pensar em mais nada. E isso era exatamente o que ela precisava.

Eles pegaram os cabrestos de Dawn e Melody da sala de arreios e se dirigiram para o estábulo dos fundos. Como sempre, Amy esfregou as mãos no corpo e nas pernas do potro por alguns minutos antes de tentar conduzi-la no cabresto.

Dawn estava mais calma do que o normal.

— Ela está bem hoje — Amy comentou com Ty, que estava segurando a cabeça do potro. — Talvez o óleo de vetiver esteja começando a funcionar. 

— Ou ela não está se sentindo tão bem. Olha. —  Ty apontou para o nariz de Dawn.

Amy chegou mais perto e viu que Dawn estava com o nariz escorrendo. Preocupada, ela lembrou que deve sempre ter cuidado quando os potros jovens estão doentes. Potros com menos de oito semanas ainda não tinham um sistema imunológico tão bom. 

— Vou medir a temperatura dela.  

Ela pegou o termômetro. 

— Trinta e oito graus. —  Ela mediu novamente para ter certeza. — Portanto, nada para se preocupar. 

— Bem, então não precisamos ligar para Scott ainda— disse Ty. — Mas é melhor ficarmos de olho nela. 

Mais tarde naquela manhã, Amy viu o carro de Scott entrando no quintal.