Às dez horas da manhã seguinte, o jipe azul de Scott Trewin entrou na garagem.
— Que bom que você quis vir — Amy disse quando ele saiu. Poucos veterinários faziam visitas aos domingos, mas Scott era fantástico. Parecia que ele sempre tinha tempo para cavalos.
— De nada — disse ele com um sorriso caloroso. — Afinal, eu estava de plantão. Onde está aquele novo pônei que você queria me mostrar?
— No estábulo dos fundos.
Só então a porta se abriu e Lou saiu.
— Ei olá!
Ela caminhou em direção a eles, sorrindo.
— Amy disse que você viria.
Eles se beijaram e Scott sorriu para Amy.
— Olha, eu tenho outra razão para vir. — Ele olhou para Lou. — Você vem comigo para o estábulo?
Lou assentiu e eles atravessaram o quintal. Scott avistou Rosie, inclinando-se sobre a porta do estábulo.
— Outro?
— Sim. — Amy contou sobre a tímida Rosie. — Você não pode chegar perto dos ouvidos dela. E ela tem uma cicatriz em uma orelha, então acho que ela passou por algo ruim em algum momento.
— Devo examiná-la também, enquanto estou aqui?— Scott perguntou.
— Não precisa. — Amy não queria ocupar mais o valioso tempo livre de Scott. — Seu dono a consultou com seu próprio veterinário antes de nos ligar. Ele não conseguiu encontrar nada, mas teve que dar-lhe uma anestesia antes que pudesse chegar perto de sua cabeça.
Passaram por Ben, que estava varrendo a manjedoura. Ele cumprimentou Scott, mas não parou de trabalhar. Ty tinha o dia de folga e, como sempre, quando havia uma pessoa a menos, era preciso muito esforço para realizar todo o trabalho.
Feather estava parado na porta do estábulo, olhando em volta, com as orelhas em pé.
— Olá, garoto. Calminha. — Scott tirou o cabresto do gancho e entrou na cabine.
Amy segurou Feather enquanto Scott o examinava. Ele ouviu o coração e os pulmões e olhou para os dentes. Então ele baixou as mãos deslizando suavemente sobre o Appaloosa, desde a ponta da lua até a cernelha, costas e quartos traseiros.
— Bem, ele obviamente não está sentindo nenhuma dor — disse ele a Amy e Lou. — Eu gostaria de vê-lo andar.
Amy conduziu Feather para fora do estábulo e o fez trotar de um lado para outro no asfalto para que Scott pudesse ver se o pônei andava regularmente. Feather caminhava levemente, quase flutuando no chão. Amy achou fácil acreditar que ele havia ganhado prêmios em exposições de cavalos.
— Ele não é manco — afirmou Scott. — Você pode por naquele terreno plano, Amy?
Amy fez o que ele pediu e Scott olhou para o pônei de todos os lados para ver se havia algum desnível que indicasse algum problema físico. Depois de um tempo, Scott balançou a cabeça e deu um tapinha no pescoço do pônei.
— Eu realmente não vejo nada de errado. Vou colher outra amostra de sangue para ter certeza de que não há problemas ocultos, mas acho que ele está bem de saúde.
Feather ergueu o rosto e acariciou suavemente o rosto de Scott.
Amy sorriu. Feather era um verdadeiro amor e estava claro porque Jo o amava tanto.
— Se você não sente dor em lugar nenhum, precisamos procurar outro motivo para o seu mau comportamento — disse ela ao Appaloosa. — Temos que brincar de psiquiatra?
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Heartland - Lauren Brooke (Volume Único) - PTBR
RomanceTradução dos livros de Heartland escritos por Lauren Brooke e adaptada para a série canadense Heartland. Tradução NÃO OFICIAL! De fã para fã. Sem fins lucrativos. Heartland segue Amy Fleming pela morte de sua mãe e seu esforço para continuar a tra...