Heartland - Lauren Brooke (Volume Único) - PTBR

Livro 6 - Capítulo 6

— Ligue para a ambulância! —  Lou gritou por cima do ombro para Amy. Ela desceu correndo as escadas e saiu. — Para uma ambulância! 

Com o coração acelerado, Amy pegou o telefone da cozinha e digitou o número. Ela obteve uma resposta em segundos. 

— Preciso de uma ambulância! —  ela engasgou, seus olhos fixos em seu avô, que estava dobrado no chão.

Lou caiu de joelhos ao lado dele. Amy a viu colocar o braço em volta dos ombros dele e depois chamar por Ty e Ben.

— Seu nome? —  perguntou a voz no ouvido de Amy.

— Hum... Fleming, Amy Fleming. 

— Endereço? 

Amy gaguejou seu endereço.

— Qual é o problema, Amy? —  a mulher do outro lado da linha perguntou.

— Meu avô. —  Amy mal conseguia entender suas palavras. — Ele está tendo um ataque. 

Ela tinha mais perguntas a responder, como o que exatamente tinha acontecido, se seu avô ainda estava consciente, quantos anos ele tinha e se mais alguém estava lá. Ela respondeu distraidamente. Toda a sua atenção estava em Lou, Ty e Ben, que ajudaram Jack a se levantar. Eles o trouxeram meio carregando.

— A ambulância está a caminho — disse a mulher. — Agora vou perguntar-lhe todo tipo de coisas sobre a condição do seu avô, para que eu possa lhe dizer o que fazer até que eles cheguem. Ok, ele está com febre?

— Eu não sei — disse Amy ansiosamente. — Espere um segundo… 

Lou apenas segurou a porta aberta para que Ty e Ben pudessem levar o vovô para a cozinha. — Lou! Eles querem saber como o vovô está. Ele está com febre? 

— Deixa que eu falo com eles. —  Lou pegou o telefone. — Oi, você está falando com Lou Fleming. 

Amy caminhou até seu avô. Ele estava consciente, mas seus lábios estavam azuis e sua respiração era rápida e difícil. Sua testa estava coberta de gotas de suor.

— Amy, pegue uma cadeira! —  falou Ty.

Amy ajudou Ty e Ben a colocar Jack em uma cadeira. Enquanto isso, ela ouviu Lou respondendo perguntas ao telefone. Embora Lou estivesse claramente muito preocupada, ela parecia prática e calma. Ela fez anotações em um bloco de notas. 

— Eu entendo — disse ela. — Manter aquecido, não usar nada molhado e dar algo para beber. Quando você acha que a ambulância estará aqui?  

Amy se ajoelhou ao lado de seu avô. 

— Tudo vai ficar bem. A ambulância está chegando em breve. 

— Não é necessário —  Jack ofegou. Seus olhos azuis brilhantes estavam turvos e confusos. — Tenho que consertar a cerca. 

— A cerca! Vovô, a cerca não é importante! 

Vovô começou a tossir de novo e se dobrou, o rosto contorcido de dor.

Amy não suportava assistir. 

— Qual o problema com ele? —  ela soluçou para Ty e Ben.

— Pneumonia. — Lou tinha colocado o telefone de volta. Todos se voltaram para ela. — Vamos, devemos pelo menos mantê-lo aquecido e seco até que a ambulância chegue. 

As próximas horas se passaram em um borrão. A princípio, parecia que levaria uma eternidade para a ambulância chegar. Mas quando finalmente chegou, os paramédicos rapidamente controlaram a situação. Eles colocaram Jack na traseira e colocaram uma máscara de oxigênio antes de levá-lo direto para o hospital.