Oi pessoal! Voltamos com o ultimo capitulo da nossa história. Encerramos com as raízes desse amor. De novo queremos agradecer a todos pelo carinho e companhia nessa jornada.
Espero que continuem com a gente no próximo livro!
Bjos.
***
Rafael
Fazenda de Vassouras, 16 de Março de 1897.
" - Hijo... - Abri os olhos e ela estava lá, linda e com aquele sorriso carinhoso e doce, como sempre foi. Quando eu era criança, não entendia, hoje como pai, eu compreendo esse sorriso perfeitamente.
- Mamá... - Senti meus olhos transbordarem de lágrimas e corri para o seu abraço apertado e aconchegante. - Eu... eu sinto tanta saudades.
- Mamá también, hijo... pero siempre estoy contigo, con tu hermana y tu madre. Por la eternidad, no te recuerdas?
- Si! - Disse chorando em seu colo.
Ela sorriu mais. Puxou meu rosto para olhá-la e beijou meu nariz como sempre fazia quando eu era um menino e me senti assim outra vez. - Perdonamé... - Pedi quase desesperado.
-Shiu... - Ela me abraçou forte. - Preste atenção, hijo mio, no que tu mamá dirá: Yo te quiero para sempre!
- Eu te amo, mamá. Eu sinto tanta saudade.
- Diga a tu mamá que eu a amarei por toda a eternidade e a tu hermana que meu corazón se enche de orgulho por ver a mujer q ella se tornou.
Me abraçou mais forte, quase me sufocando, mas dessa vez eu não reclamei, eu retribui o mais forte que podia e senti seu beijo em minha testa mais uma vez."
Acordei suado e meu travesseiro estava molhado de lágrimas. Olhei para Dandara e ela dormia serena, ainda bem, não queria acordá-la.
Sequei minhas lágrimas, mas cada vez que me lembrava do meu sonho eu chorava mais. Não queria perder a minha família, mas se eu pudesse voltar no tempo apenas para consertar alguns erros que cometi, eu voltaria. E talvez esse fosse o único arrependimento que eu levava todos os dias em meu coração.
Não podia continuar na cama, o sol já havia raiado. Olhei no relógio e já passava das sete da manhã. Era domingo, podia me dar o luxo de dormir um pouco mais ao lado da minha esposa, mas hoje eu não conseguiria.
Fiz um carinho em seu rosto. Dandara e as crianças me davam força e a alegria que o luto me tirou, mas as vezes eu só queria chorar, como agora. Deixei um beijo em sua testa e um carinho no ventre redondinho dela. Tomara que seja um menino, estou em desvantagem nessa casa. Sorri pensando nisso.
Levantei da cama e passei pelo quarto da mamãe. A porta estava aberta, as janelas também e a cama arrumada.
- Bom dia, senhor. - Uma empregada me cumprimentou.
- Bom dia!
- A mesa está posta. Passarei seu café em um instante. - Disse prontamente.
- Obrigada, hoje tomarei apenas o café.
Ela balançou a cabeça e se foi em direção a cozinha. Estranhei, pelo visto mamãe não estava em casa.
Me espreguicei tentando não pensar em meu sonho e fui até o quarto das meninas deixar um beijo nelas. Fazia isso toda a manhã, mas hoje me demorei um pouco mais na porta do quarto, admirando aqueles dois anjos que dormiam serenas enquanto o sol entrava tímido pelas cortinas. Meus olhos se encheram de lágrimas outra vez. Deixei um beijo mas meninas e finalmente fui tomar o meu café.
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Carmen y Isabel - Livro II
RomanceIsabel e Carmen jamais imaginariam que suas vidas mudariam completamente depois daquela noite em que o destino de ambas se cruzaram próximo ao bar, na Pensão de Luxo de Madame Margot. A Baronesa de Vassouras e Madame Carmen sem perceber, se viram pe...