Carmen y Isabel - Livro II

Carmen

Olá, pessoal!
Bom, primeiro quero dizer que foi um prazer estar aqui com vocês todos esses anos (pois é, já passam de cinco desde o início de A Cortesã e a Baronesa).
Carmen se despede por aqui mas nós seguimos com mais uns capítulos ainda e nos encontraremos novamente nos próximos amores impossíveis que eu e a Fernanda idealizamos e estamos construindo para vocês.
Obrigada por todo o amor que dedicaram a nós, isso faz toda a diferença!!
Vocês leitores são maravilhosos!
Confesso que há aqui, um misto de alívio e saudades.

Amo tudo que vocês proporcionaram ao longo dos comentários e mensagens que recebemos nestes anos.

Fiquem bem e até a próxima ❤️

Com amor de Carmen e Júlia ♥️

***

Carmen

Isabel!

O nome dela é Isabel.

Eu confesso que fiquei enciumada mas, depois do meu momento de crise, compreendi o que aquele nome queria dizer.

Além de toda a homenagem à Baronesa de Vassouras, o nome da minha neta era, também, uma confirmação. Aliás, mais uma. A confirmação de que eu fiz a escolha certa anos atrás, que Margot, ao nos trazer para os cuidados de Isabel, também escolheu certo.

A mãe dos meus filhos era a mulher mais incrível que eu conhecia e, sinceramente, eu não poderia estar mais feliz!

-Ela é linda… - Isabel disse doce ao me ver com a nossa neta nos braços. - Eu estou tão emocionada!

- Eu também, mi amor. - Sorri e deixei um beijo leve em seus lábios. - Usted merece tudo isso! 

- Obrigada por me dar tanto, Carmen. - Me abraçou emotiva. - Minha vida não seria nada sem a Madame aqui.

- ¡Gracias, usted, Baronesa! - Sorri mais. - Me ensinou a ser feliz. Yo não sabía que era tan bueno… No cambiaría nada en nuestra vida. Ni siquiera los malos tiempos.

- Eu acho que não precisaríamos passar por algumas coisas. - Disse rindo. - A senhora me fez sofrer muito!

- Ah, mesmo essas coisas nos trouxeram até aqui, não é, Isabel? - Embalei a pequena. - E, se quer saber, la Baronesa también me fez sofrer.

- Acho que faz parte do amor. - Acariciou meu rosto com o nariz e deixou um beijo demorado em meu rosto.  

- Do nosso, certamente. - Sorri. 

- Será que as senhoras podem devolver minha filha? - Rafael perguntou entrando na sala sorrindo.

- Não sei se podemos realizar este desejo, Barãozinho. - Isabel respondeu rindo e acariciou a pequena. - Estou completamente apaixonada!

- Até ela começar a chorar como fez há poucas horas. - Nosso filho disse rindo. - Se bem me lembro, a senhora me deixou sozinho sem saber o que fazer com ela. - Choramingou. 

- Eu tive que aprender a te cuidar sozinha também, sua mãe precisava descansar.

- Y quando que consegui? Voltei a dormir há alguns meses, quando Rafael casou. - Ri para os dois.

- Ah, que mentira, Mamá! - Nosso filho sorriu pegando a pequena nos braços. - Duvido que eu berrava como esse bezerrinho aqui.

- Usted gritava mais, mi amor. Pode acreditar.

- Vocês duas só reclamam de mim. - Fez bico como uma criança. - Viu, filha… papai é injustiçado nessa casa. Vamos lá para sua mãe me escurraçar também.