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"Morra como herói, ou viva o suficiente para se tornar o vilão"
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Anos atrás, houve um equilíbrio de poder entre os feiticeiros jujutsu e as maldições. Esse equilíbrio era mantido por meio de confrontos constante...
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Anos atrás, houve um equilíbrio de poder entre os feiticeiros jujutsu e as maldições. Esse equilíbrio era mantido por meio de confrontos constantes, onde ambas as partes tinham que lidar com ameaças e desafios de maneira contínua. As maldições representavam perigos graves, mas os feiticeiros de jujutsu eram capazes de enfrentar essas ameaças graças ao seu treinamento rigoroso e às suas técnicas variadas.
Os clãs tradicionais, como os Gojo, Zen'in, Otsutsuki e Kamo, desempenhavam um papel central na manutenção dessa ordem. Cada cã tinha suas técnicas secretas e habilidades únicas, que eram passadas de geração em geração. Esses clãs formavam a espinha dorsal da sociedade dos feiticeiros de jujutsu, fornecendo liderança, treinamento e proteção contra as maldições.
Até o nascimento de duas crianças, que nasceram no mesmo mês, no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo segundo. Duas crianças que mudaram o equilíbrio do mundo, destinadas a estarem juntas e morrerem juntas por toda a eternidade. Seres cujos poderes passavam da compreensão humana, e de beleza inigualável.
Duas crianças que eram o equilíbrio do mundo, o próprio Ying e Yang.
Gojo Satoru e Aikyo Hime Otsutsuki.
Diferente de Satoru, que nasceu e teve sua infância marcada por expectativas extraordinárias, intenso treinamento e um senso de isolamento devido ao seu poder incomparável, Aikyo Hime teve um destino trágico e misterioso. Logo após seu nascimento, ela foi considerada desaparecida após a morte de sua mãe e a destruição de seu clã.
Ela emergiu das sombras do esquecimento, a última herdeira de um clã, cujo nome havia sido sussurrado apenas em lendas. Por anos, o mundo acreditou que ela havia sido tragada pelo vazio, até que, na véspera de seu décimo sexto aniversário, ela retornou, envolta em um manto de enigmas tão densos quanto a noite sem estrelas.
Sua presença era como uma força da natureza, incontrolável e magnífica, sua aura de poder e beleza etérea fazia com que até o mais corajoso dos corações hesitasse. Ela caminhava com a dignidade de uma rainha destituída.
A beleza que ela emanava era devastadora, uma tempestade de graça que varria o mundo à sua frente, deixando um rastro de admiração e desejo. Seu rosto, de uma perfeição celestial, era marcado por olhos de um vermelho sangue tão intenso que parecia sugar a alma daqueles que ousassem encará-los. Seus cabelos, negros como a mais profunda escuridão, derramavam-se sobre suas costas em uma cascata de sombras, e seus passos, leves e graciosos, deslizavam em silêncio, mesmo sobre o eco de saltos altos.
Ela passava pelos corredores da escola, uma entidade à parte, sua arrogância não era de alguém que se considerava superior; era a certeza inabalável de alguém que sabia ser de outro mundo. Os estudantes a observavam, misturando fascínio, incapazes de desviar o olhar ou de compreender a magnitude do mistério que ela representava.
Ninguém sabia de onde ela vinha ou quem ela era.
Gojo Satoru, um nome que ecoava com uma ressonância peculiar entre os corredores da escola, era o único que não se deixava abalar pela aura sobrenatural da misteriosa garota. Ele, com seus olhos de um azul celeste tão claro que pareciam refletir os próprios céus, sentiu uma conexão inexplicável com ela, uma faísca de reconhecimento que ardeu em seu peito no exato momento em que ela cruzou o limiar da escola.
