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"Morra como herói, ou viva o suficiente para se tornar o vilão"
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Anos atrás, houve um equilíbrio de poder entre os feiticeiros jujutsu e as maldições. Esse equilíbrio era mantido por meio de confrontos constante...
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— Me desculpe. — Aikyo sussurrou, sua voz um misto de preocupação e remorso, enquanto Gojo, com um gesto teatral, descartava a bolsa de gelo, deixando-a cair com um baque surdo no chão da escadaria.
Ele estava jogado contra os degraus, uma imagem de desalinho e arrogância, enquanto ela permanecia de pé, a expressão carregada de uma ansiedade palpável. Shoko e Geto haviam saido a alguns minutos, deixando-os completamente sozinhos.
— Como funciona? — A curiosidade dançava em seus olhos enquanto ele a encarava.
— Assim como eu te disse, meus poderes são o oposto dos seus, Gojo. — ela declarou, um sorriso enigmático brincando em seus lábios enquanto cruzava os braços, uma sombra de triunfo em sua postura.
— Explica isso direito. E como você sabe tanto sobre minhas habilidades? — Gojo exigiu, a voz um misto de diversão e desafio.
— Não é difícil saber sobre o garoto abençoado pelos Seis Olhos. — provocou, o sorriso agora uma faísca de malícia. — Já ouviu a história do seu nascimento?
— Claro que já. — respondeu, a arrogância típica tingindo cada palavra.
— E você sabia que eu nasci no mesmo dia que você? — ela perguntou, um brilho astuto nos olhos.
— Obviamente. — Gojo retrucou, a indiferença forçada.
— E você sabia que somos destinados a estar juntos? — A provocação era evidente, e desta vez, Gojo hesitou, sua boca entreaberta em surpresa antes de se transformar em um sorriso cúmplice.
— Tá dando em cima de mim? Eu sou difícil, tá? — ele zombou, a diversão clara em sua voz.
— Tô falando sério, Gojo. Já ouviu a nossa história? — Aikyo insistiu, a seriedade substituindo a brincadeira enquanto ela se voltava para as estrelas.
— Existiam duas pessoas que eram o equilíbrio do mundo, dois seres poderosos destinados a estarem juntos, até mesmo na morte. Seres que se completavam e, ao mesmo tempo, eram opostos — ela narrou, a voz baixa e reverente, enquanto seus olhos encontravam os dele, um espelho de intensidade. — Isso soa familiar?
— A história de Yin e Yang. — Gojo reconheceu, a curiosidade aguçada.
— É. Há milhares de anos, sei lá o que habita em nós, já habitou em outras pessoas. Você deve ter sentido nossa conexão no momento em que nos encontramos. — ela continuou, aproximando-se com uma lentidão calculada, cada passo carregado de significado. — E assim como me foi dito, meus poderes são os opostos dos seus, tudo que você é capaz de fazer, eu faço melhor. E sabe por quê?
— Porque você não é melhor que eu? — Gojo desafiou, a sobrancelha arqueada em ceticismo.
— Porque há milhares de anos, Yin traiu Yang, e com o coração partido, o destino o amaldiçoou. Yang sempre que renascesse seria melhor que Yin em tudo, habilidades, poderes. — Aikyo revelou, sua voz um sussurro carregado de uma antiga tristeza.
