A escuridão da noite envolvia a cidade como um véu, transformando o céu em uma vasta tela de tinta óleo. As estrelas cintilavam como diamantes incrustados, cada uma contando sua própria história antiga. As lâmpadas que clareavam as ruas assumiam o papel de artistas, suas pinceladas de luz amarela espalhando-se sobre o asfalto escuro.
Em cada esquina, sombras dançavam, desenhadas pela interação caprichosa entre luz e escuridão, criando um espetáculo silencioso para aqueles que se atreviam a olhar.
A bela jovem se encontrava balançando os pés sob aquele pedestal enquanto olhava para a lua gigante que estava magnífica com um brilho azul celeste, o vento passivo balançava seu cabelo de maneira calma, enquanto a brisa causava-lhes arrepios por conta do ar gélido.
A calça de couro preto abraçava suas pernas com precisão, cada costura e contorno desenhados para complementar a força e a graça de seus movimentos. As botas de cano curto, feitas de um couro robusto e flexível, enquanto a jaqueta preta, aberta para revelar um top da mesma cor.
O tecido do top abraçava seu torso, destacando a silhueta definida por anos de treinamento e disciplina. Cada peça de seu vestuário era adornada com detalhes sutis - fivelas discretas, zíperes quase invisíveis e texturas que capturavam a luz da lua, transformando-a em um espectro de sombras dançantes. Ela era uma visão de poder e elegância, uma figura que, mesmo envolta na escuridão, brilhava com uma luz própria.
Ela levou os dedos finos e ágeis aos lábios, onde um cigarro fino repousava, aceso e brilhando como uma pequena estrela cadente em meio à escuridão. Com um suspiro quase inaudível, ela soltou uma nuvem de fumaça no ar, que se entrelaçava e dançava antes de se dissipar na brisa noturna. O gesto era lento e deliberado, uma pausa contemplativa na solidão da noite.
Ela então recostou-se com elegância, apoiando um braço na fria lateral do parapeito do prédio, sentindo a textura áspera sob seus dedos. Seus olhos, escurecidos pela noite, refletiam a luz prateada da lua, que pendia no céu como uma joia preciosa. A vista era encantadora, um espetáculo de luz e sombra, onde a lua reinava soberana sobre um mar de nuvens etéreas.
Aikyo abaixou o olhar, contemplando os prédios e casas abaixo, onde as luzes acesas pontuavam a escuridão como estrelas caídas do céu. Uma curiosidade sutil tomou conta de seu ser, fazendo-a questionar as vidas por trás das janelas iluminadas. "O que estariam fazendo essas pessoas agora?" ela se perguntava, imaginando uma tapeçaria de histórias cotidianas se desenrolando simultaneamente, cada luz representando um ato diferente na peça teatral da vida urbana.
Enquanto isso, seus pés balançavam com uma calma despreocupada para fora do prédio, quase tocando o vazio do espaço urbano. Ela não tinha intenção de se jogar dali, mas havia uma aceitação tranquila em seu coração; se o destino decidisse que ela escorregasse e caísse, bem, não haveria muito que pudesse fazer.
Os olhos de Aikyo estavam fixos, penetrantes, observando cada movimento do homem que emergia de um dos prédios mais luxuosos da área. Ela segurava o telefone com uma firmeza casual, mas seu toque era preciso, quase carinhoso, como se o dispositivo fosse uma extensão de sua vontade.
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Portais Do Destino - Gojo x OC
Fanfiction📖 | Não julgue o livro pela capa "Morra como herói, ou viva o suficiente para se tornar o vilão" 🥀🥀 Anos atrás, houve um equilíbrio de poder entre os feiticeiros jujutsu e as maldições. Esse equilíbrio era mantido por meio de confrontos constante...