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"Morra como herói, ou viva o suficiente para se tornar o vilão"
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Anos atrás, houve um equilíbrio de poder entre os feiticeiros jujutsu e as maldições. Esse equilíbrio era mantido por meio de confrontos constante...
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Aikyo estava inquieta enquanto ouvia a explicação de Geto sobre os motivos do Grupo Culto das Estrelas querer matar a garota. Ela não conseguia conter a indignação diante da crueldade que envolvia o poder e as organizações obscuras do mundo oculto. Seus braços cruzados denotavam uma tensão contida, enquanto os olhos se estreitavam com um misto de preocupação.
— Por que eles querem a morte de uma criança? — murmurou, sua voz tingida com uma mistura de desgosto e perplexidade. Ela não conseguia aceitar a frieza com que a vida era negociada nos subterrâneos do mundo oculto. Gojo, com o telefone em mãos, parecia o oposto de preocupado, sua postura relaxada contrastando fortemente com a seriedade da conversa.
Gojo segurava o telefone com uma casualidade que beirava a arrogância.
— Eles buscam a pureza. — Suguru dizia do outro lado da linha, sua voz ressoando com uma seriedade que contrastava com a leveza de Satoru. — Uma pureza que veem ameaçada pela mera existência da Hospedeira do Plasma Estelar. Não são feiticeiros, mas ainda assim, não podemos subestimá-los.
— Relaxa, vai ficar tudo bem. Afinal de contas, somos fortes. — Gojo tentou acalmar o ambiente, mas sua presunção era evidente.
Aikyo soltou um suspiro, observando Gojo beber o último gole de guaraná, uma pequena pausa em meio ao turbilhão de emoções. Ela queria acreditar nas palavras dele, mas a realidade era muito mais complexa do que uma simples demonstração de força.
— Olha, Satoru. Faz um tempo que estou pensando nisso. — Geto murmurou, quebrando a tensão do momento. — Eu acho que você deveria parar de se achar, deveria ser mais humilde como a Aikyo. Assim não assustaria tanto os calouros.
O silêncio que se seguiu foi quebrado pelo som metálico da lata de guaraná sendo esmagada nas mãos de Gojo, um gesto de desafio tão infantil quanto significativo. Aikyo não pôde conter uma risada, ela concordou mentalmente com as palavras de Geto, reconhecendo que a arrogância poderia ser uma fraqueza em um mundo tão perigoso e imprevisível, apesar da gravidade da situação. Eles haviam sido escolhidos, sim, mas a que custo?
Antes que pudessem discutir mais, uma explosão no hotel onde Suguru estava interrompeu o momento de reflexão. Aikyo ergueu-se instintivamente, seus sentidos alerta enquanto observava a cena se desenrolar à distância.
— Ta vivo aí? — Gojo perguntou de forma despreocupada.
— Ela está caindo. — Aikyo apontou com a cabeça, seus olhos fixos na figura da garota escolar em queda livre. Não demorou muito para Suguru intervir, usando sua maldição que voava para salvar a garota no último segundo.
— Essa foi por pouco. — Gojo murmurrou, desligando o celular, e olhando para Aikyo. — Bora la?
O coração de Aikyo batia como um tambor, ecoando o perigo iminente que as lâminas representavam ao emergirem em sua frente. Com uma graça quase sobrenatural, ela e Gojo moveram-se em perfeita sincronia, suas habilidades combinadas criando uma barreira invisível que deteve o ataque mortal no ar.
