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"Morra como herói, ou viva o suficiente para se tornar o vilão"
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Anos atrás, houve um equilíbrio de poder entre os feiticeiros jujutsu e as maldições. Esse equilíbrio era mantido por meio de confrontos constante...
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— Agora estamos na barreira da escola Jujutsu — Suguru anunciou, sua voz ressoando com um misto de alívio enquanto ele parava, imponente, diante da entrada majestosa.
— Até que enfim! — Riko murmurou, ofegante, curvando-se para recuperar o fôlego. Os degraus que levavam até a entrada pareciam intermináveis.
— Satoru — Suguru chamou, virando-se para o amigo com um gesto teatral, colocando a mão na cintura. Um sorriso de gratidão genuína floresceu em seus lábios. — Obrigado, de verdade.
Satoru revirou os olhos, uma resposta típica que escondia o orgulho que sentia. Sua mão encontrou a cintura, ecoando o gesto de Suguru.
— Já deu de proteger crianças, nunca mais. Falo? — Satoru brincou, mas havia um tom de seriedade por trás de suas palavras.
— Cuidado, viu, o karma existe... — Aikyo começou a dizer, sua voz carregada de humor e uma pitada de advertência.
Mas suas palavras foram brutalmente interrompidas quando uma espada atravessou o estômago de Gojo. O metal brilhante emergiu manchado de vermelho, o sangue respingando em um arco grotesco. Os olhos de Aikyo se arregalaram em choque, seu coração parou, e o mundo ao redor pareceu desacelerar, girando em câmera lenta.
Com a energia pulsando no ar, Aikyo sentiu o impacto da onda de choque que ela mesma havia lançado, uma força poderosa o suficiente para fazer o chão tremer sob seus pés. Gojo e Suguru, em uma exibição de sincronia perfeita, atacaram com uma precisão letal, suas ações coordenadas como se fossem um único ser. O homem, alvo de seu ataque combinado, foi lançado aos céus como se fosse uma marionete descontrolada, antes de ser tragado pela maldição voraz invocada por Suguru.
A preocupação de Aikyo por Satoru era palpável; ela correu em sua direção, mas ele a deteve com um gesto, erguendo-se com um sorriso que desafiava a gravidade da situação.
— Eu estou bem. Não consegui ativar minha técnica a tempo, mas consegui proteger os órgãos vitais. — Sua voz era calma, quase despreocupada, enquanto examinava suas mãos, e depois lançava um olhar significativo para Aikyo e Suguru. — E então, canalizei energia amaldiçoada para selar a ferida e impedir que a lâmina causasse mais danos.
Aikyo, ainda abalada, observou a maldição que havia engolido o homem, o mesmo que ela havia encontrado no dia anterior. O que ele fazia ali? Que peça ele representava nesse tabuleiro de caos e poder?
— Cuidem de Amanai e levem-na até o mestre Tengen. Eu lido com esse sujeito. — Gojo declarou, esticando os braços, preparando-se para o que viria a seguir.
— Você acha mesmo que vou deixar você enfrentar isso sozinho? — Aikyo desafiou, dando um passo à frente, sua expressão de irritação clara, enquanto Satoru se virava para ela, um sorriso brincando em seus lábios.
— Com quem você acha que está falando? Eu sou forte, meu amor. — Ele tentou brincar, aliviar a tensão, mas Aikyo não conseguia conter sua irritação e medo. Ela sabia que, apesar de Gojo ser o mais forte, havia sempre o risco, a possibilidade de um desfecho inesperado.
