ㅤ━━━ Capítulo 19

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Ela caminhou graciosamente, seus passos ecoando pela escadaria do grande local, seu vestido, um tecido negro que absorvia a luz, movia-se como uma entidade própria, ondulando ao redor de suas pernas com cada movimento fluido

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Ela caminhou graciosamente, seus passos ecoando pela escadaria do grande local, seu vestido, um tecido negro que absorvia a luz, movia-se como uma entidade própria, ondulando ao redor de suas pernas com cada movimento fluido. A gola alta sem mangas delineava a curva de seus ombros, enquanto o tecido negro, bordado com fios de prata que capturavam a luz, desenhava padrões intrincados.

O corset, um espartilho underbust de veludo escuro, era adornado com detalhes em couro preto, que se ajustavam perfeitamente à sua cintura, acentuando a silhueta dela. A parte longa da saia, feita do mesmo tecido absorvente de luz que o restante do vestido, caía em cascata até seus pés, terminando em uma bainha irregular que roçava o chão.

Os cortes estratégicos ao longo das pernas eram bordados com uma delicada renda preta, que contrastava com a pele dela e oferecia vislumbres de uma força e graça que poucos poderiam igualar. Esses cortes não eram meramente estéticos; eles permitiam uma liberdade de movimento que era essencial para ela.

Com um gesto suave e decidido, ela empurrou as pesadas portas de carvalho, que se abriram com um rangido solene que ressoou pelas paredes de pedra do salão. O burburinho que preenchia o ambiente, feito de conversas sussurradas e risadas abafadas, cessou abruptamente, como se uma onda de silêncio tivesse varrido o lugar. Os olhares convergiram para ela, olhos arregalados e bocas entreabertas em surpresa, enquanto ela adentrava o recinto com uma elegância que desafiava a tensão do momento.

Os passos dela sobre o piso de ladrilhos criavam um ritmo hipnótico, marcando o tempo como um metrônomo que guiava a respiração coletiva. As pessoas, antes agrupadas em círculos fechados, agora se reorganizavam instintivamente, formando um corredor por onde ela passava.

Os olhos de Aikyo encontraram os de Suguru Geto, e por um breve momento, o tempo pareceu congelar. Suguru, com sua postura, estava sentado em um trono esculpido em madeira escura, adornado com símbolos antigos e pedras preciosas que cintilavam sob a luz tênue do salão.

Aikyo subiu os degraus de pedra que levavam ao trono. Cada passo era acompanhado pelo som suave de sua vestimenta roçando contra o chão, um contraste com o silêncio expectante que preenchia o espaço. Suguru se ergueu para recebê-la, a autoridade e o carisma emanando dele como uma aura palpável. Ele estendeu a mão, e quando Aikyo a colocou na dele, ele se inclinou com uma elegância que desafiava a gravidade, seus lábios tocando as costas da mão dela em um gesto de respeito e admiração.

O contato foi breve, mas carregado de significado, um selo de aliança e poder compartilhado.

— Para quem não conhece esta mulher, ela é Aikyo Otsutsuki. Ou como os mais antigos conhecem, a mulher que possui o sangue majestoso. — Suguru apresentou, segurando a mão da mulher e levantando de leve e enquanto todos os feiticeiros daquele local arregalam os olhos e mumurrassem.

Quem no mundo Jujutsu nao conhecia a mulher com sangue das maldições? Um sangue tao poderoso e único capaz de transformar as maldições em algo ainda mais elevado.

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