ㅤ━━━ Capítulo 24

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Ela o chamava de ‘O ser humano perfeito’, uma entidade de capacidades inimagináveis, um feiticeiro cuja força rivalizava com a da própria dona do sangue mais poderoso do mundo

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Ela o chamava de ‘O ser humano perfeito’, uma entidade de capacidades inimagináveis, um feiticeiro cuja força rivalizava com a da própria dona do sangue mais poderoso do mundo. Não era apenas um mero humano, mas um ser capaz de superá-la em todos os aspectos, detentor dos mesmos poderes arcanos que ela possuía, refinados ao ponto da perfeição.

Este feiticeiro não era para ser uma criação acidental, mas sim o resultado de uma busca incansável pela excelência. Uma ‘cópia perfeita’, mas não no sentido de uma imitação barata; era uma réplica melhorada, aprimorada com o conhecimento e a sabedoria dos séculos.

Esse era o desejo primordial que Ayame buscava, a pessoa perfeita.

Aikyo estava imersa em seus pensamentos, refletindo sobre a revelação perturbadora que a deixara nauseada dias atrás. Apesar disso, ela manteve sua promessa aos anciãos, continuando o treinamento de Yuta e cuidando dele, enquanto o introduzia ao intricado mundo do jujutsu. Satoru, desinteressado, frequentemente o enviava para situações perigosas sem muita orientação. Yuta, por sua vez, sentia-se grato a cada nova lição que Aikyo lhe proporcionava, preenchendo as lacunas deixadas por Satoru.

Durante esse período, Aikyo também havia compartilhado seu contato com Megumi, enviando-lhe mensagens diárias. Embora ele às vezes a ignorasse ou respondesse de maneira fria, ela persistia, preocupada com seu bem-estar e disposta a oferecer treinamento ou conhecimento sobre seu mundo. Foi durante essas trocas que Megumi finalmente expressou interesse em treinar com ela, reconhecendo a força que ela possuía.

— Você parece bem pensativa. — A voz súbita fez Aikyo saltar, soltando um grito abafado enquanto colocava a mão sobre o coração, tentando se acalmar após o susto inesperado.

— Satoru! Meu deus! — ela se encostou na parede do corredor, se acalmando enquanto o homem apenas ria.

— Desculpe, não resisti. Você estava tão absorta em seus pensamentos que parecia uma boa oportunidade. — Satoru sorriu, cruzando os braços enquanto a observava.

Aikyo bufou, tentando recuperar a compostura. — Não pode simplesmente aparecer assim, sabe? Algumas pessoas poderiam considerar isso rude.

— Algumas pessoas precisam relaxar. — Ele deu de ombros, ainda com um sorriso brincalhão no rosto. — O que estava pensando com tanta seriedade?

— Sobre Ayame. — Aikyo admitiu, a expressão no rosto se tornando mais sombria. — E sobre o que ela tentou criar. Não consigo tirar isso da cabeça.

— Ah, a 'busca pela perfeição'. — Satoru murmurou, sua expressão ficando séria por um breve momento. — Não fica pensando tanto nisso.

— Queria eu não pensar tanto. — Aikyo suspirou, passando a mão pelos cabelos negros como a noite, uma onda de nervosismo a invadindo pela proximidade repentina de Satoru. Ele tinha esse efeito sobre ela, um magnetismo que perturbava sua habitual serenidade.

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