Eu Explodi (Contos_H)

Outro mundo

1. De praxe não fiz correção, espero que não tenham tantos erros!
2. Sem tags por X motivos.
3. Entra no gênero Monster Romance, não sei quem é o personagem da imagem, créditos aos devidos autores.
3. O próximo vou tentar fazer Male Pov.

Bjs, boa leitura! Sim, estou viva...💋

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Fazem décadas desde a primeira colônia humana fora da Terra, os mais "importantes" ou privilegiados viajavam para o espaço atrás de refúgio enquanto nosso planeta chegava na Etapa 7 de deterioração, não tinha mais como um humano passar dos cinquenta anos na situação em que estávamos, havia apenas uma forma de não nos deixarmos extinguir: abandonar a Terra.

Os humanos passaram a fugir com desespero, os que tinham como pagar foram os primeiros e partiram nos melhores transportes, mas os miseráveis como eu e minha família precisaram aguardar até um maldito "ônibus do espaço" ser liberado da carga de materiais defeituoso encontrados no espaço... exceto dos transportes de teste abandonados.

Fomos postos em sono criogênico e devia levar menos de quatro anos para chegarmos a um planeta que pudesse nos aceitar. Mas as coisas não costumavam ser tão fáceis...

De acordo com as informações em minha cápsula, o ônibus não suportou nem um ano. Fomos ejetados para a galáxia em estado de emergência e eu acredito que o piloto da minha mãe tenha funcionando, mas o meu falhou.

Não posso dizer quanto tempo passei no "nada" até penetrar a atmosfera de um planeta primitivo que não foi catalogado para habitação humana. Mas me recordo perfeitamente quando a rainha quieni me tirou do sono e anexou um tradutor da primeira geração em minha nuca.

Aquele tradutor foi um presente da Aliança da Nova Galáxia, ficou anos esperando para ser usado e atendeu minhas necessidades perfeitamente. Para a minha sorte, a tecnologia que veio comigo e meu conhecimento interessou a mulher já frágil e seus suditos, que passaram a me considerar "Princesa de Quien".

Erguemos muros de contenção contra as espécies que ameaçavam a tribo já debilitada pelos anos de guerra, usamos partes da cápsula e mais destroços colados a ela. Nossos muros evitaram ataques capazes de exterminar toda a espécie.

Esse foi o início da minha vitória. Os quienis nunca foram burros, apenas não tinham as ferramentas necessárias para evoluir a própria tecnologia sem oferecer submissão a outros planetas e eu pude ajudar com isso. Por mais que fosse tecnologia ultrapassada de navegação e defesa, fez seu trabalho.

-Majestade.-um dos guardas se curvou e eu encaixei o sapato incômodo em meus pés inchados de novo.-General de Quien retorna de sua viagem.-meu sorriso fluiu imediatamente.

Eu: deixe-o entrar.

Q'han atravessou as portas pesadas com mais dois soldados ao ouvir minha voz, sua presença esbanjava realeza, o certo seria ele ter subido ao trono como primogênito da rainha, mas ela me adotou e cuidou como sua, sua única filha mulher para um reino matriarcal.

Tudo o que eu sei sobre nosso reino e tomada de decisões estratégicas foi ensinado pelo mesmo, o que eu tinha de intimidante e reservada, Q'han tinha de encantador e agressivo em batalha. Nossos suditos esperam que ele case comigo... eu poderia gerar uma princesa quieni em meu ventre? Isto se, sua genética fosse capaz de vencer a minha, o que eu não acreditava ser de todo mal.

Minha aparência não era padrão algum em Quien, além da nossa estrutura de dois braços, duas pernas, um nariz e alguns detalhes, eu não tinha certeza se havia mais em comum.

Os quienis possuíam garras; quatro olhos, mas na minha presença mantinham dois deles fechados em "respeito à minhas restrições", sua boca em descanso era igual a minha, porém eu já havia presenciado seu modo de ataque e tinha plena noção do quanto poderiam abri-las, desenrolando uma língua ridiculamente grossa e longa até a altura dos ombros.