Águia

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Lilian é uma mulher adulta e por motivos que eu não me aprofundei, ela gosta de agir com base na aura que ela sente nas pessoas, sem se importar com outras coisas... por isso em algumas cenas ela parece boba, mas ela age assim por opção, não por "inocência".

A comissária de bordo me ajudava a relaxar, ela sorria calmamente e respirava junto comigo, segurando em minhas mãos, estávamos atrás da cortina onde quem já havia embarcado não poderia nós ver, ouvi quando a porta se fechou e ela suspirou.

-fique calma, ok? Vou te visitar quando for possível durante o voo.-deixou uma garrafa de água em minha mão.-venha, já estão todos sentados, está tudo bem!

Eu: eu vou morrer.

-não vai.-limpou meu rosto.-são apenas algumas horinhas e logo estaremos saindo daqui.

Eu concordei e ela abriu a cortina, enquanto a outra aeromoça começava a passar os avisos, algumas poucas pessoas me olhavam curiosas e quando me sentei, a mulher me ajudou com os cintos antes de se afastar, auxiliando a outra. Agarrei minha mochila, olhando a telinha onde passava um desenho no banco da frente, mas de repente um sons de correntes chamou minha atenção, o homem sentado na fileira ao meu lado estava algemado, tanto nos braços, quando nos pés, usava uma roupa toda laranja, tinha outro ao seu lado, ele estava se ajeitando para dormir e eu vi a arma por baixo da blusa.

Ele me olhou de volta e travou por um momento, percebendo como eu tremia, para depois pegar um doce que estava na mesa de frente para quem eu achava ser o policial e jogar para mim, o tatuado sorriu de lado e pôs um dedo em frente aos lábios, como se não quisesse que eu falasse para ninguém.

Caso acontecesse algo, ele morreria totalmente preso, sem chance nem de nadar. Engoli em seco, imaginando como seria horrível.

Eu abri a embalagem, pondo o doce em meus lábios e tirei um grampo da minha mochila, pondo dentro do plástico colorido antes de devolver para o outro, que ergueu uma sobrancelha, me fazendo sorrir e deixar meu indicador sobre meus lábios, tinha noção de que muitos considerariam errado, mas não me importava, ele não parecia realmente ameaçador... não para mim.

Eu: sshh.-ofeguei.

Depois disso, eu tomei meus remédios e apaguei completamente. Só acordei quando todos já gritavam de medo, tudo tremia forte e meu estômago se revirava, a frente e os fundos do avião não existiam mais e eu não sabia se devia abrir ou seguir de cinto. Fiz a única coisa que consegui pensar, aguardei pelo pior.

A minha parte da parede foi destruída e eu sabia que logo eu seria jogada para fora, então abri o cinto e senti meu corpo ser jogado para fora do avião, eu estava caindo e aproveitei a sensação, até a água me engolir, movi meus braços tentando ir para cima, mas não conseguia.

Senti alguém segurar minha cintura e me empurrar, para que eu subisse até eu finalmente poder respirar fundo, passando meus braços pelos ombros do outro sem pensar, reconheci a águia tatuada no pescoço e segui daquela forma.

Eu: tem uma ilha ali, Águia.-comentei.

《》《》《》

Algumas pessoas estavam na ilha, eles não sabiam o que fazer e começaram a discutir, eu apenas me olhava na água, ajeitei meu moletom, tentando desamassar ele e apertei minhas tranças, vendo a água pingar, por sorte tinha prendido meu boné com força em minha cabeça.

Hector: aquela garota não está nem ouvindo.-ouvi o homem falar.

Eu decorei cada palavra desde que eles iniciaram a conversa, sabia o nome de todos eles depois que se apresentaram, mas não quis me envolver com os mesmos, a aura deles pesava e eu senti assim que me aproximei.

Eu Explodi (Contos_H)Onde histórias criam vida. Descubra agora