19. Com uma conversa franca

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Olá!

Não revisei então me desculpe se tiver algum erro grotesco ou nomes trocados.

Boa leitura!

<3

(...)

Jungkook chegou a casa dos pais e tentou por alguns bons minutos se manter discreto e não falar nada sobre a traição de Jimin, mas não conseguiu por muito mais que uma hora, quando sua mãe sumiu entre os corredores da casa depois da conversa que o alfa teve com os pais dizendo que já havia pedido o divórcio para Jimin, sob a desculpa de estar arrumando algumas coisas que já estavam arrumadas antes Jungkook aproveitou a oportunidade para despejar toda sua raiva e decepção para o pai que ficou tão surpreso quanto poderia, tão surpreso quanto Jungkook.

O alfa não sabia como contar aquilo para a mãe, mas pensou que deveria fazer em breve. A ômega gostava de Hoseok, muito e era visível, mas ela também tinha grande afeição por Jimin e não conseguia fingir para o filho que não estava com pena do ômega, ela não escutou a história do motel, mas Jeon gostaria que ouvisse para que ela parasse de achar que Jimin era esse coitado todo porque não era.

E Jungkook precisava se lembrar disso o tempo todo, Jimin não merecia pena antes, mas agora merecia menos ainda.

O alfa costumava pensar que pena é um dos piores sentimentos que as pessoas poderiam sentir pelas outras por se tratar de algo negativo, mas agora, vendo que todos ao redor dele estavam com pena de Jimin, ele também percebeu que pena era algo positivo, tudo dependia da perspectiva que você olhava e não importava por qual ângulo tentasse enxergar Jimin tudo que conseguia sentir era decepção e raiva.

A pior parte para o alfa sinceramente não era saber que Jimin tinha outra pessoa enquanto estavam juntos, claro que isso seria um baque muito maior se não existisse todo o rebuliço que a vida deles sofreu, mas no final das contas, Jungkook sabia que conseguia lidar com um chifre, mas ele não sabia como lidaria se aquele bebê não fosse dele.

—Você vai pedir o DNA? - O alfa mais velho perguntou ao filho que assentiu dizendo que esperaria o bebê nascer e aí pediria o exame - Você vai conseguir esperar esse tempo? Jimin ainda está chegando aos quatro meses, Jungkook, é muito tempo.

Jungkook sabia que era e sinceramente não sabia se conseguiria esperar, ele não queria que mais pra frente aquela criança independentemente se fosse sua ou não, fosse exposta a realidade que ele tinha pedido um DNA antes mesmo que ela nascesse, como se estivesse contando os segundos para se livrar dele, mas era uma corda bamba em que ele precisaria se equilibrar durante bons meses e ele não sabia se podia.

—Como Hoseok está com essa história? - Jungkook observou o pai se sentar na calçada da casa e o acompanhou como nos velhos tempos.

— Ele é uma pessoa boa e sempre tenta me confortar de alguma coisa mesmo que seja óbvio que ele esteja desconfortável, eu não sei, eu acho que ele está bem.

Jungkook não tinha como garantir que Hoseok estava bem, mas esperava que sim porque não queria chateá-lo com um problema que não tinha nada a ver com ele.

—Se esse bebê for realmente seu, você acha que tem chances de voltar com o Jimin? - O homem perguntou muito sério, mas Jungkook não hesitou em responder.

—Não, se eu não pensava nisso antes, agora muito menos.

—Traição por traição você também traiu ele. - Jogou de volta de forma certeira, mas para Jungkook as coisas eram bem diferentes entre ele e Hoseok.

—Onde o senhor quer chegar com isso?

—Eu te adoro, filho, mas não vou passar a mão na sua cabeça, se você for pau no cu mais uma vez com o Hoseok eu vou te quebrar todinho pra você aprender a ser homem. - Falou sincero e suspirou em seguida - Você é um lúpus, não sei porque os deuses te agraciaram com essa classe, mas é seu dever honrá-la e não só por isso, Hoseok merece um cara legal, Jimin também.

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