27. Com tudo se endireitando

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Olá, voltei.
Boa leitura!

(...)

Jimin estava passando por maus bocados durante os dias que sucederam o acontecimento no hospital, sua mãe esperou que ele ficasse razoavelmente bem para saber que história era aquela que Jungkook havia falado sobre traição, não que mudasse alguma coisa em relação ao seu filho, ela continuava achando Jungkook cruel e um péssimo alfa.

Mas para o ômega as coisas estavam ficando cada vez piores, Jungkook agora só falava com ele literalmente fazendo a mesma pergunta todos os dias,querendo saber se o bebê está bem, antes ele ainda perguntava pelo pai da criança, mas agora nem isso, o que era patético, mas talvez fosse o que ele merecia.

Não conseguia entender o que tinha passado em sua cabeça para armar aquela cena no hospital quando era óbvio que ninguém além de sua ficaria ao seu lado, nem mesmo o pai o levou a sério em suas reclamações.

Além disso tudo ainda tinham as compras para o bebê, o tempo estava passando e ele logo entraria em seu oitavo mês, a avó da criança, vulgo a senhora sua mãe estava começando a achar estranha a falta de interesse de Jimin em comprar coisas para o filhote e principalmente para escolher o nome da criança, quando foi sua vez antes mesmo de saber que era um menino a Sra. Park já tinha o nome de Jimin escolhido e contou os segundos para comprar todas as coisas que o bebê fosse precisar.

— Como está se sentindo hoje? - A mulher perguntou ao filho que estava deitado vendo uma série.

—Bem, o que foi? Por que está me olhando assim?

A ômega se aproximou e sentou na ponta da cama para olhar o filho mais de perto, ela não queria pressioná-lo num momento tão difícil, mas era uma avó afinal e queria celebrar aquele momento, onde já se viu uma avó sendo privada da compra do enxoval do neto?

—Eu trouxe essa lista - Entregou o papel para Jimin que ao ler os primeiros itens suspirou - Filho, você já está no terceiro trimestre e tudo pode acontecer a partir de agora, esse menino nem nome tem quanto mais enxoval.

Jimin respirou fundo e sentou na cama, ele não queria fazer compras para o bebê, não estava disposto para aquilo justamente naquele dia, mas sabia bem que o menino precisava de roupas e mais um monte de coisas e não seria irresponsável àquele ponto.

—Tudo bem, você está certa, vou tomar um banho e podemos sair, está com tempo agora?

—Mesmo se estivesse ocupada! - A mulher bateu palmas animadas - E quanto ao nome?

Jimin mordeu o lábio quando percebeu que nunca, em quase oito meses tinha parado pra pensar em um nome que gostasse, se o bebê fosse menina ele até tinha alguns, mas para meninos não pensou em nada.

—Tenho algumas ideias, mas preciso bater o martelo com o Jungkook antes.

—O filho é seu, decida você.

—Eu não fiz a criança com dedo, omma. E além do mas, Jungkook é um pai presente, não vou discutir isso.

Jimin não queria discutir porque não tinha como falar sobre isso com ela sem dizer que ele havia decidido não ficar com o bebê, suspeitava que a mãe morresse do coração.

(...)

Hoseok estava radiante porque estava oficialmente formado na faculdade, ele saiu para jantar com Jungkook e Taehyung para que comemorassem e agora não tinha nada que o prendesse em Jeju, ele era oficialmente um gastrônomo desempregado.

Tudo estava caminhando bem entre ele e Jungkook também, o alfa estava cada dia mais agitado com a chegada eminente do filho, mas nada que fugisse do controle, Hoseok por outro lado tinha alguns medos, um na verdade que era relacionado a todos os outros.

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