Dois passos para o amor

27- Melhor amiga

Michele ajeitou a bolsa guardando o celular dentro da mesma e voltou a andar. Ela se dirigiu a praça, onde havia combinado de se encontrar com Lúcia.

O sol daquela tarde estava forte, mas as sombras das árvores proporcionava uma sombra e um alívio bem agradável.

Lúcia já estava lá, sentada em um banco de madeira, mexendo no celular. Quando viu Michele se aproximar, sorriu e acenou.

— Oi, amiga! Como foi o resto do seu dia? — perguntou Lúcia, guardando o celular na bolsa.

— Foi cansativo! Mas essa tarde passou rápido demais. E o seu? — respondeu Michele, sentando-se ao lado da amiga.

— Tranquilo também. Mas tenho tanta coisa para te contar — disse Lúcia, com os olhos brilhando de empolgação.

— Estou toda ouvidos — disse Júlia, curiosa.

— Primeiro, preciso te contar sobre o Eduardo. Lembra dele? Aquele que eu te falei daquela vez? Acho que vocês chegaram a se conhecer uma vez — começou Lúcia, claramente animada.

— Claro que eu lembro! O que aconteceu? — perguntou Michele, inclinando-se um pouco para frente.

— Ele me chamou para sair! Vamos ao cinema amanhã — disse Lúcia, quase pulando de alegria.

— Isso é incrível, amiga! Estou tão feliz por você! — exclamou a garota, abraçando a amiga.

— Obrigada! Estou nervosa, mas animada ao mesmo tempo — confessou Lúcia, soltando um suspiro de alívio. — E você? Como estão as coisas com o Lucas?

— Estão ótimas. Nós vamos fazer um piquenique no sábado — respondeu Michele, sorrindo.

— Ah, que legal! Vocês dois formam um casal tão fofo — disse Lúcia, com um sorriso sincero.

As duas continuaram a conversar sobre seus planos e expectativas para os próximos dias, rindo e compartilhando histórias.

O parque estava cheio de pessoas com seus filhos e os seus animais, mas para elas, parecia que o mundo havia se tornado um pouco mais pequeno e mais íntimo.

— Você está se sentindo bem sobre o encontro com o Eduardo? — perguntou Michele, querendo garantir que a amiga estivesse tranquila.

— Sim, estou. E é bom saber que tenho você para me apoiar — disse Lúcia, apertando a mão de Michele.

— Claro, sempre. E qualquer coisa, você sabe que pode me ligar a qualquer hora — disse Michele, sorrindo.

Depois de um tempo, as duas decidiram dar uma volta pelo parque antes de se despedirem. Caminharam pelos corredores, relembrando momentos engraçados e histórias antigas.

Enquanto andavam, Lúcia parou de repente.

— Ah, quase esqueci! Preciso te mostrar a blusa nova que comprei — disse Lúcia, puxando Michele para um canto mais tranquilo do parque.

Ela tirou a blusa da bolsa e mostrou para Michele, que ficou impressionada.

— Nossa, é linda! Vai ficar perfeita em você.

— Obrigada! Acho que vou usá-la no encontro — disse Lúcia, guardando a blusa novamente.

Elas continuaram a conversa até que o sol começou a se pôr, tingindo o céu de tons alaranjados. Michele olhou o relógio e percebeu que precisava ir para casa.

— Bem, acho que é hora de ir — disse Michele, relutante em se despedir.

— Sim, acho que sim. Foi ótimo conversar com você — respondeu Lúcia, abraçando a amiga.

— Também achei. Boa sorte amanhã, e me conta tudo depois! — disse Michele, sorrindo.

— Pode deixar! Nos vemos amanhã na escola — disse Lúcia, acenando enquanto se afastava.

Michele começou a caminhar em direção à saída da escola, sentindo-se grata pela amizade com Lúcia e animada com os dias que viriam.

Ela sabia que tinha um apoio sólido em sua amiga e estava pronta para qualquer coisa que a vida lhe trouxesse.

Depois de se despedir de Lúcia, Michele caminhou em direção à saída do parque, sentindo-se contente com a conversa animada que havia tido com a amiga.

Enquanto caminhava pela calçada, ela avistou Lucas esperando por ela ao lado do carro, encostado na porta com um sorriso no rosto.

— Oi, amor! — disse Lucas, aproximando-se para abraçá-la. — Como foi a conversa com a sua amiga?

— Oi amor! Foi ótima, ela está super animada com um encontro que tem amanhã — respondeu Michele, retribuindo o abraço e sorrindo para Lucas.

— Que bom! E nós, temos algum plano para agora? — perguntou Lucas, segurando a mão de Michele enquanto caminhavam em direção ao carro.

— Podemos dar uma volta ou ir a algum lugar tranquilo. O que você acha? — sugeriu Michele.

— Tenho uma ideia. Que tal irmos até aquele café que você gosta? Podemos tomar algo e conversar — propôs Lucas.

— Adorei a ideia! Vamos — concordou Michele, entrando no carro.

Lucas dirigiu até o café, que ficava a alguns quarteirões do parque. Era um lugar aconchegante, com mesas ao ar livre e um jardim encantador.

Quando chegaram, encontraram uma mesa ao lado de uma janela com vista para o jardim. Pediram duas bebidas e alguns biscoitos, e se sentaram.

— Então, como foi o resto do seu dia? — perguntou Lucas, olhando para Júlia com interesse.

— Foi tranquilo, mas estava ansiosa para te ver — confessou Michele, pegando a mão dele sobre a mesa.

— Eu também. Sempre fico contando os minutos para podermos passar um tempo juntos — disse Lucas, apertando suavemente a mão dela.

Enquanto as bebidas chegavam, continuaram conversando sobre seus dias, os planos para o fim de semana e pequenas coisas que os faziam rir.

A atmosfera do café era acolhedora, e a companhia um do outro tornava tudo ainda melhor.

— Estava pensando, — disse Lucas de repente, um pouco hesitante. — Gostaria de te levar a um lugar especial amanhã, antes do nosso piquenique. É uma surpresa.

Michele olhou para ele, curiosa e animada.

— Uma surpresa? Agora estou intrigada! Claro, adoraria.

Lucas sorriu, parecendo aliviado.

— Ótimo. Tenho certeza de que você vai gostar.

Continuaram conversando até que as bebidas acabaram, e o sol começou a se pôr. Lucas olhou o relógio e percebeu que estava ficando tarde.

— Quer que eu te leve para casa? — perguntou ele.

— Sim, por favor — respondeu Michele, sentindo-se feliz por ter passado aquele tempo com ele.

Eles saíram do café de mãos dadas, e Lucas dirigiu de volta para a casa de Michele. Quando chegaram, ele estacionou em frente à casa e desligou o motor.

Antes de se despedirem, Lucas olhou nos olhos de Michele.

— Foi um dia incrível. Mal posso esperar pela nossa surpresa amanhã — disse ele, inclinando-se para dar um beijo suave nela.

— Também estou ansiosa. Obrigada por tudo — disse Michele, retribuindo o beijo.

— Boa noite, princesa. Durma bem — disse Lucas, sorrindo.

— Boa noite, amor — respondeu ela, saindo do carro.

Enquanto Michele caminhava em direção à porta de casa, ela sentia o coração leve e cheio de expectativa para o dia seguinte.

Ao entrar em casa, não pôde evitar de sorrir ao pensar na surpresa que a aguardava no outro dia.