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-Ham...diz pai!-Joanne.

-Estás de férias filha, nós arranjamos uma viajem às Caraibas.-Pai estranho.

-O QUÊ? COMO?-Joanne.

-Então...olha que interessa? Estás de férias tu e o teu namorado, por isso toca a ir embora. -Pai super estranho.

-Mas ...agr .Estou confusa, vou ter aí, beijinhos.-Joanne.

Desliguei a chamada na cara do meu pai e coloquei rapidamente o telemóvel dentro do meu bolso.

Mas que raio...
Viagem? Caraibas?

Coloquei a alça da carteira no meu ombro e abandonei o escritório.

Enquanto esperava pelo elevador, digitei no telemóvel o número tão conhecido por mim.

-Amor?-Joanne.

-Oh...olá querida.-Harold.

-Olá, olha vêm-me buscar ao trabalho.-Joanne.

-Mas agora estou a ver futebol, estamos a ganhar babe.-Harold.

-Babe? Esquece...levanta esse rabo gordo do sofá e vêm-me buscar.-Joanne.

-Aff...és mesmo...agr.Já vou, ainda me vais fazer vestir tudo.-Harold.

-Andas nu?-Joanne.

-Está calor.-Harold.

-Aí Harry, já nem comento.-Joanne.

-Até parece que nunca viste o meu Peter.-Harold.

-És tão. ..ugh.Xau.-Joanne.

-Também te amo!-Harold.

Hoje anda tudo louco?

***

-Olá pai.-cumprimentei o meu progenitor com dois beijos.

-Olá chata, Olá Harry. - saudou o meu pai apertando a mão do idiota.

-Então está tudo bem?-perguntou o meu marido sorrindo.

-Demasiado calor.-disse o meu pai abanando as suas mãos à frente do rosto.

-É verdade.-disse o rapaz de olhos verdes.

-A mãe? -questionei enquanto o meu olhar percorria a divisão onde me encontrava.

-Está a preparar o lanche.-disse o meu paizinho e eu assenti.

Sentei-me no sofá branco e olhei para os homens da minha vida, apesarem de serem uns totós.

-Como conseguiu a viajem?-questionou o meu quase marido, olhando para o meu pai.

-Num concurso.-disse o meu pai encolhendo os ombros.

-Então mas a viagem devia de ser para vocês e não para nós.-disse e o meu quase marido concordou comigo.

-Oh...filha, nós também vamos, mas para lugares diferentes.-disse o meu pai sorrindo.

Logo vi...

-Olá meus filhos.-saudou uma voz femenina.

Olhei para as escadas e lá se encontrava a minha progenitora com um tabuleiro na mão a descer as escadas.

-Mãe!- disse sorrindo largamente.
Levantei-me, dirigi-me até a mulher totó e abraçei-a.

-Querida, deixa-me só colocar o tabuleiro na mesa. -disse a minha progenitora tentando afastar-me.

Quebrei o abraço torto e deixei-a colocar o tabuleiro na mesa.

-Anda cá.-pediu a minha mãe maluca abrindo os braços.

Aproximei-me dela e abraçei-a.

-Alguém está quase a fazer anos.-disse a minha mãe sorrindo.

-Sou eu.-disse apontando para mim com orgulho.

-E já são dezanove, céus, estás a ficar tão crescida.-disse a minha progenitora olhando-me.

-Oh...desde quando é que andas tão simpática? -questionei e ela riu.

-Desde sempre.-disse a mulher de olhos verdes como se fosse óbvio.

Ri e olhei para o meu quase marido.
Ele aproximou-se de mim e colocou o seu braço sobre os meus ombros.

-Então quando é que é a viagem?-questionei.

-Para a semana, tens aqui os bilhetes.-disse o meu pai retirando da carteira duas raspadinhas.

-Pai, isso são raspadinhas.-disse rindo.

Ele olhou para a sua mão e encolheu os ombros.
Ele ia a guardar as raspadinhas na carteira, mas eu retirei-as da sua mão.

-Eu quero raspar.-disse olhando para os pequenos cartões que se encontravam nas minhas mãos. -Harry, dá-me uma moeda.-pedi olhando para a torrifel do meu namorado.

Ele abanou a cabeça em devertimento e retirou do seu bolso uma moeda preta.

Não sou racista, mas são mesmo feias.

Peguei na moeda e fui até à mesa.
Coloquei a raspadinha na mesa e com a moeda começei a raspar.

-Diz-me que estou a ver bem.-disse olhando para o pequeno cartão.

O meu marido apoiou as mãos na mesa e aproximou o seu rosto do pequeno cartão.

-Ó meu Deus.-gritou, fazendo os meus pais correrem até nós.

-Ganhamos mil euros, mil euros.-gritei abraçando o meu marido.

Este pegou em mim ao colo e deu algumas voltas comigo.

-Raspa a outra filha.-pediu a minha mãe impaciente.

O Harry pousou-me no chão e eu dirigi-me até à mesa, raspando a segunda raspadinha.

-Então? -pediu o meu pai impaciente.

-Dois euros, já é bom.-disse rindo e os meus pai fizeram uma cara de amuados.

-Nós dividimos o dinheiro, quinhetos para nós e quinhetos para vocês. -propôs o meu marido e eles assentiram rapidamente.

Admirava-me se eles não aceitassem...

***

-Como é que eu vou fazer com aquilo do masterchef? -questionou o meu quase marido.

-Não vais.-disse encolhendo os ombros.

-Mas eu quero ir.-queixou-se fazendo beicinho.

-Então ficas aqui, eu vou.-disse enquanto mudava de canal.

-Eu vou falar com eles, se me dá licença, vou-me embora.-disse o meu idiota barra burro barra estúpido passando por cima das minhas pernas.

Eu já sou pequena, agora é que não cresço mesmo.
Obrigada amor, obrigada.

Notas de autora:

O que será que vai acontecer nesta viagem...tan...tan...tan...

Não tinha nada para fazer então escrevi outra vez, sou vossa amiga. ^-^

Estou apaixonada pela música Imagination do Shawn Mendes, é viciante.

Obrigada @rafithi_silveira por tudo e quando digo tu, é mesmo tudo, tens sido um grande apoio desde o início, és simplesmente fantástica, querida, obrigada mesmo, do fundo do coração.
Nós temos que nos conhecer.
Amo-te muito♥♥♥

Obrigada às que continuam a seguir-me nesta aventura da escrita, obrigada pelos votos e pelos comentários.
Vocês são maravilhosas.

Amo-vos muito♥

All the love,
Inês♥

Dealing With Styles 2//H.S[Terminada] #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora