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Sentei-me no sofá na cobertura

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Sentei-me no sofá na cobertura. Olhei fixamente para a lareira a gás. Odiava a ideia de esperar até o trabalho na segunda-feira para ver Eve novamente. Mas eu sabia que teria de encontrar outro meio de vê-la se quisesse a sua companhia neste fim de semana. Tinha de estar relacionado ao trabalho. Caso contrário, estaria quebrando a regra de "manter o profissionalismo" que ambos concordamos.

Fiquei sentado lá quebrando a cabeça sobre o que poderíamos fazer. Pensei na arrecadação de fundos, nas possíveis pontas soltas que poderíamos encontrar cara a cara para resolver. Pensei na transmissão televisiva do Financial Times e no que isso fez com as minhas ações. Mas isso não valia a pena uma interação cara a cara, eu reclamando sobre isso e trocando mais ideias com ela.

Eve estava fazendo um trabalho tão bom que não havia pontas soltas para explorar.

Então, passou pela minha cabeça um esquema diabólico que me deixou salivando.

Sorri enquanto coloquei a minha mão no bolso. Peguei o meu telefone e pressionei o número 1. Ela estava na discagem rápida. Seria mais fácil entrar em contacto com ela se eu a quisesse. E puta merda, eu a queria. Segurei o telefone no ouvido e ouvi-o tocar. Fechei os olhos, contando-os e estabilizando a minha mente acelerada. O plano se desenrolou e a minha única esperança era que ela concordasse com outro compromisso "fora do horário comercial".

Porém, ela elogiou isso mais como uma piada do que qualquer coisa.

Eu sabia que ela estava falando sério, no entanto. Sabia que o custo inicial que anotei no nosso contrato não levava em consideração as horas extras. Sim, isso fez com que ela limpasse a sua agenda. Sim, isso me ofereceu toda a sua atenção. Mas isso não a fez trabalhar dia e noite. Eu tinha definido o horário de expediente para ela, o que traçou um limite na areia. Uma linha que apareceu quando uma fatura apareceu na minha caixa de entrada. Ela realmente estava me cobrando por essas horas extras, mas eu não dava a mínima.

Acumularia qualquer conta para voltar à presença dela.

— Eve Gordon.

Franzi a testa ao ouvir a voz dela. Ela só atendeu no quarto toque e parecia um pouco sem fôlego.

— Espero não ter afastado você de nada importante — eu disse.

— Jackson! Olá, desculpe. Eu estava no ban...

Ela pausou a frase, mas eu sabia o que ela estava prestes a dizer. Mordi o interior da bochecha para não grunhir. O seu corpo, pingando água. O cabelo dela, encharcado e caindo no seu rosto. A espuma estourando na parte interna das suas coxas, apenas esperando a minha mão passar sobre elas e limpá-la...

Limpei a garganta, me forçando a não revelar nenhuma parte do meu plano.

— Há uma última coisa que precisamos resolver antes da gala da próxima semana — eu disse.

Por Amor Ou Dinheiro - Série Marca (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora