homens

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Penélope estava sentada à beira da cama, a luz da manhã entrando suavemente pela janela do quarto. As palavras sussurradas na noite anterior ainda ecoavam em sua mente, as fofocas sobre ela e Colin Bridgerton como um peso esmagador em seu peito. Como ela podia continuar a viver sob o olhar crítico da sociedade, quando cada movimento seu parecia alimentar novos rumores?

Ela suspirou, olhando para suas mãos trêmulas. Sentia-se impotente e perdida, uma marionete presa às expectativas sufocantes de um mundo que não a entendia.

Enquanto a dor se acumulava em seu coração, a porta se abriu com um estrondo, e Portia Featherington entrou apressada, sua expressão severa.

Portia: — Penélope! O que você pensa que está fazendo?

Penélope levantou os olhos, surpresa e um pouco assustada com a súbita entrada de sua mãe.

Penélope: — Mãe... eu...

Portia: — Eu ouvi tudo, Penélope! As fofocas, os rumores! Como você pôde ser tão descuidada? A sociedade está falando de você, de nossa família! Como você pôde permitir que isso acontecesse?

Penélope sentiu uma onda de culpa e vergonha. Ela sabia que sua mãe se preocupava com a reputação da família, mas não esperava ser confrontada de forma tão direta.

Penélope: — Eu não queria, mãe. As coisas simplesmente saíram do controle...

Portia aproximou-se, sua voz se suavizando apenas ligeiramente, mas o tom ainda carregado de decepção.

Portia: — Você é uma Featherington. E como tal, você tem responsabilidades. Deveria estar ciente de como suas ações afetam não apenas você, mas todos nós.

Penélope abaixou a cabeça, os olhos enchendo-se de lágrimas. Sentia-se ainda pior após as palavras duras de sua mãe.

Penélope: — Eu sei... Eu sinto muito. Eu não queria trazer vergonha para a nossa família.

Portia suspirou, a dureza de sua expressão suavizando-se um pouco ao ver a tristeza nos olhos da filha.

Portia: — Eu não estou dizendo isso para magoar você, Penélope. Mas você precisa ser mais cuidadosa. O que aconteceu com Lorde Debling? Ele ainda está interessado?

Penélope mordeu o lábio, temendo a resposta que daria.

Penélope: — Eu não sei... Ele não disse nada depois de ontem à noite. Acho que ele não vai mais querer me cortejar...

Antes que Portia pudesse responder, ouviu-se uma batida leve na porta. Ambas se viraram para ver uma criada entrando, com uma expressão de surpresa.

Criada: — Senhora Featherington, senhorita Penélope... O Lorde Debling está aqui. Ele gostaria de falar com vocês.

Penélope arregalou os olhos, o coração disparando. Lorde Debling? Aqui? Agora? Ela olhou para sua mãe, que estava igualmente surpresa, mas rapidamente recuperou a compostura.

Portia: — Já estamos indo!

Enquanto a criada se retirava, Penélope lutava para acalmar a respiração. Sentia-se nervosa e esperançosa ao mesmo tempo.

Lorde Debling: — Senhora Featherington, senhorita Penélope. Espero não estar interrompendo.

Portia: — Claro que não, Lorde Debling. A que devemos a honra de sua visita?

Lorde Debling fez uma pequena reverência, voltando-se para Penélope com um olhar caloroso.

Lorde Debling: — Eu queria falar com a senhorita Penélope... e com a senhora Featherington.

Polin por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora