o grande conflito.

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Hyacinth Bridgerton, com os pés descalços, deslizava silenciosamente pelo corredor escuro, uma vela tremulante em sua mão trêmula. A camisola branca que vestia caía suavemente sobre seu corpo, e seus cabelos longos e ondulados, soltos sobre os ombros, brilhavam à luz fraca. Ela havia escutado um barulho estranho próximo ao seu quarto, e, movida pela curiosidade, decidiu investigar.

O corredor estava silencioso, exceto pelo leve som de suas respirações e o ocasional estalo da madeira antiga sob seus pés. Os olhos de Hyacinth, atentos, percorriam as sombras, à procura de qualquer sinal do que poderia ter causado o barulho.

Quando chegou ao final do corredor, onde ficava a biblioteca, algo estranho chamou sua atenção. A janela estava aberta, balançando levemente com o vento noturno. Ela franziu a testa, pois sabia que os empregados jamais deixariam uma janela aberta durante a noite. Aproximando-se cautelosamente, notou que a fechadura estava quebrada, pendendo inutilmente ao lado da moldura. Seu coração acelerou. Algo definitivamente estava errado.

Antes que pudesse processar totalmente a situação, ouviu passos suaves vindo do quarto de hóspedes vazio, localizado não muito longe dali. Ela congelou no lugar, sentindo o estômago revirar de apreensão. Com um movimento rápido, apagou a vela que segurava e se escondeu atrás de uma longa cortina pesada que adornava a parede ao lado.

De sua posição oculta, Hyacinth espiou discretamente. Seus olhos se arregalaram quando viu Cressida, com o vestido sujo e amassado, sair do quarto acompanhada por um homem corpulento. A expressão de Cressida era de fúria contida.

Cressida — Onde diabos Penelope está? — sibilou Cressida, olhando ao redor como uma fera enjaulada.

O capanga, visivelmente desconfortável, murmurou algo que Hyacinth não conseguiu ouvir claramente, mas captou o suficiente para entender.

capanga — Talvez no último andar da casa...

Cressida lançou um olhar venenoso para ele, claramente impaciente.

Hyacinth prendeu a respiração, tentando permanecer o mais imóvel possível. Ela sabia que se fosse descoberta, a situação poderia se tornar perigosa, mas também não podia permitir que Cressida continuasse em sua busca nefasta.

Os dois intrusos continuaram a falar em sussurros apressados, mas a mente de Hyacinth estava a mil, tentando pensar em um plano. Ela sabia que precisava alertar alguém, mas como poderia sair dali sem ser notada?

Cressida e o capanga começaram a se mover novamente, discutindo seus próximos passos. Hyacinth esperou até que os passos deles se afastassem o suficiente antes de sair de trás da cortina, decidida a agir. Ela precisava proteger Penelope e sua família, custasse o que custasse.

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Colin e Penelope estavam deitados na cama, rindo e conversando animadamente sobre a casa nova que em breve seria o lar deles. Penelope, com os olhos brilhando de entusiasmo, descrevia como imaginava o jardim repleto de flores e uma pequena horta. Colin, sorrindo, falava sobre o estúdio que planejava montar para suas escritas e penelope.

Colin e Penelope estavam deitados na cama, rindo e conversando animadamente sobre a casa nova que em breve seria o lar deles. Penelope, com os olhos brilhando de entusiasmo, descrevia como imaginava o jardim repleto de flores e uma pequena horta. Colin, sorrindo, falava sobre o estúdio que planejava montar para suas escritas e a sala de música para Penelope.

Colin — Será o lugar perfeito para começarmos nossa vida juntos, Penny — Colin disse, pegando a mão dela e dando um beijo suave.

Penelope sorriu, sentindo o calor das palavras do marido em seu coração.

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