emoções

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Penelope estava em êxtase; Colin acabara de defendê-la em sua própria casa, contra sua própria mãe. Ao longo de sua vida, Penelope experimentara muitas emoções, muitas delas mais tristes do que alegres, mas ela não conseguia explicar o sentimento que transbordava em seu coração quando Colin segurou sua mão e a retirou da sala, deixando sua mãe sem palavras.

O tempo pareceu parar, e ela permitiu que Colin a guiasse. Ela não conseguia distinguir o tempo que passava, nem como conseguiu entrar na carruagem. O fato era que, em poucos minutos, ele a colocou na carruagem e chegaram a uma grande residência na qual adentraram. Colin começou a andar de um lado para o outro, mostrando os móveis e falando entusiasmado sobre a casa que seria deles após o casamento. Penelope manteve-se parada à porta, olhando para Colin, ainda com a expressão de descrença de que ele a defendera.

Penelope manteve-se parada à porta, olhando para Colin, ainda com a expressão de descrença de que ele a defendera. Colin parou de andar e voltou seu olhar para ela, percebendo a confusão e a emoção nos olhos de Penelope.

Colin - Penelope, você está bem? Colin perguntou, a preocupação evidente em sua voz.

Penelope deu um passo hesitante à frente, sua voz trêmula ao responder.

Penélope - Por que você me defendeu, Colin? Nunca vi ninguém fazer isso por mim antes.

Ele se aproximou dela, segurando suas mãos com delicadeza.

colin - Eu defendi você porque... porque você é importante para mim, Penelope. Mais do que qualquer outra pessoa. E porque você vai ser minha noiva.

Penelope ficou sem palavras, sua mente girando com a avalanche de emoções.

Penélope - Sua noiva? Ela sussurrou, mal acreditando no que ouvia. Ela respirou fundo, tentando conter a torrente de emoções. -  Ninguém nunca me defendeu assim antes. Eu sempre fui invisível para todos.

Colin - Você nunca foi invisível para mim, Colin disse, sua voz cheia de convicção. Eu quero que você saiba que, a partir de agora, vou proteger você para o resto da minha vida.

Após a declaração mútua, Colin não pôde conter sua empolgação e começou a guiar Penelope pelos cômodos da casa. Ele falava com entusiasmo, seus olhos brilhando ao mostrar cada detalhe.

Colin - Veja, Penelope, este será o nosso salão de festas. Imagine quantos momentos alegres teremos aqui, com amigos e familiares. E aqui, a sala de jantar, onde teremos nossos jantares íntimos.

Penelope observava tudo com um misto de maravilhamento e apreensão. Embora estivesse encantada com a casa e com Colin, um medo persistente ainda a rondava. Ela parou no meio do corredor, sua voz baixa e trêmula.

Penélope -Colin, e se eu não for uma boa esposa para você? E se eu não conseguir atender às suas expectativas?

Colin parou imediatamente e voltou-se para ela, percebendo a seriedade de sua preocupação. Ele segurou suas mãos com firmeza e a levou até um grande espelho na parede próxima.

Colin - Penelope, olhe para você - ele disse, posicionando-a de frente para o espelho. - Veja como você é bela. Seus cabelos dourados, seus olhos cheios de vida e inteligência. Você é a mulher mais incrível que já conheci.

Ela tentou desviar o olhar, mas ele manteve seu foco no reflexo.

colin. - Você tem sido minha amiga, meu confidente, e agora minha amada. Não há nada em você que não seja perfeito para mim. Colin falou com uma convicção que a fez estremecer.
Ele deslizou uma mão pelo braço dela, subindo até seu ombro, enquanto sua outra mão permanecia segurando a dela.

Polin por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora