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Gabrielly Souza
📍São Paulo

Cheguei aqui em uma das empresas na TNT, onde eu iria trabalhar.

O chef que comanda aqui pediu pra mim assinar umas papeladas sobre a transferência e tudo mais.

Eu tinha um tutor, cada área da empresa tinha um tutor.

Até parece coisa de escola né?

Helena graças a Deus iria ficar na mesma área que eu.

— Você deve ser a Gabrielly — um rapaz forte, alto meio loiro chega até minha mesa onde iria ficar.

— A sim, prazer...Victor— dou uma pausa ao ler seu nome e o mesmo me estende a mão.

— Bom, Helena me falou que chegaria, sou o tutor de vocês— ele diz.

Ele era muito lindo, mas tem a carinha de quem não vale nada.

Que isso Gabrielly, mal chegou e já tá dizendo essas bobagens.

Sorrio sem graça ao pensar essas merdas e o mesmo solta um sorriso de lado.

— A claro— saio do meu tranze quando percebo que deixei o mesmo sem resposta.

— Bom minha sala é logo aí— ele ponta para a sala da frente — qualquer duvida é só me chamar— o mesmo pisca.

Ele é lindo, mas por algum motivo não me atrai.

— Ele é lindo não é?— Helena aparece do nada.

Acho que essa das pessoas aparecer do nada na minha frente vou rotina.

— Ele quem?— me sento na minha mesa.

— Victor. bobinha, você olhou demais pra ele — ela se senta na minha frente.

— Olhei não — ela arqueia a sobrancelha — ok, ele é lindo, mas não achei que me atrai.

— Ele tem a personalidade bem forte— ela ri.

Que homem que não tem.

Helena sai da minha mesa e vai até a sua que não fica longe da minha.

Começo a trabalhar, respondo meu pai que mandou algumas mensagens.

O resto do dia só foi assim, escalando os jogos que vou, respondendo e-mails e fofocando com a Helena nas horas vagas.

[...]

— Cara que dia em — digo assim que me estico no sofá.

— Sempre é difícil os primeiros dias— ela se senta ao meu lado.

— Amanhã vou ter que dar entrevista no Allianz parque— reviro os olhos.

— Boa sorte— ela fala.

— Já começo com o pé esquerdo mesmo.

— Nem é pra tando gaby.

Claro que é, mal cheguei já vou ter que ir ao ciqueiro.

Levanto do sofá e vou até meu quarto tomar um banho, por que estava cherando a catinga.

— Gaby, shopping hoje?— ela grita do lado de fora do banheiro.

— Pra que?— grito de dentro enquanto lavo meu cabelo.

Parecemos duas loucas.

— Preciso comprar umas coisas aqui pra casa, aí também você já conhece tudo— ela grita do lado de fora novamente.

— Tá bom!— grito.

Depois de um tempo desligo o chuveiro, tiro a água do cabelo e vou até meu quarto começar a me arrumar.

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐈𝐒•𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢́𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora