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Gabrielly Souza
📍Estádio Nabi Abi Chedid - Arena Red Bull

Quem é o louco que torce pra esse time? olha o nome do estádio. Meu Deus!

Deu oque fazer pra achar esse estádio e sem contar que as ruas estão lotadas.

Pensei que nunca ia falar, mas...parece que tem mais palmerence do que os pessoal que torce pro bragantino.

Quando eu penso nesse time só lembro do energético " Red Bull te da asas" sempre rio com isso.

—Ate que enfim chegou!— Victor meu tutor que tá mais pra chef chega até mim.

— Não tenho culpa que esse estádio com nome árabe não tava indo do GPS— reviro os olhos— sem contar que as ruas estão lotadas.

— Certo,dessa vez passa— ele diz enquanto olha sua planilha— vá se organizar, treinamento já começou.

Concordo sem falar muito e vou até o canto de reportagem onde tnt está e fico por lá, organizando algumas coisas e vendo os jogadores treinar.

Endrick sempre veloz.

E lá estava ele, Richard Ríos. Nada mal jogador.

Volto ao que estava fazendo, antes que eu pense coisas absurdas aqui.

Me destraio com as folhas aqui até que sinto uma batida forte na minha cabeça e me levanto com tudo.

Puta merda!

Tô vendo tudo rodar. 

Acho que fui goleada.

Alguém vem em minha direção, mas não consigo enxergar quase nada, estava tudo embaçado.

Até que ouço a voz de Richard me pedindo desculpa.

Claro que foi ele. Mas não consigo fazer nenhum jesto, estou toda desnorteada.

—Gaby, tá me ouvindo? me desculpa, não foi por mal— Ele me segura por que estava quase caindo pra trás— ei calma, senta aqui.

—Vai se foder Richard! olha por onde você mira caralho— digo assim que me recupero um pouco.

— Me desculpa cara— sinto que tem muita gente nos olhando agora.

Que vergonha.

Deu uma dor de cabeça enorme.

Talvez eu não consiga mais trabalhar.

— Tá doendo?— ele encosta na parte onde a bola bateu.

— Claro que tá seu babaca! não foi fraco não — assim que digo escutamos uma voz falando para que Richard voltasse.

Provavelmente eles iriam entrar.

— Tenho que vazar, tchau princesa— o colombiano da um beijo em minha cabeça e sai.

Agora tá doendo mais.

Por que tem uma porrada de câmera me gravando?

Não dá ora continuar.

— Ei, tudo bem?— Victor vem até mim com uma cara de preocupação.

— Não Victor, esta tudo girando, talvez eu não consiga entrevistar.

— Pode ir para casa, arranjarei outra pessoa pra entrevistar— concordo e saio de imediato.

Porra, Richard bateu muito forte.

Tô vendo estrelas até agora.

Tento sair do estádio, mas tem muito gente me filmando.

Repórters vem até mim, perguntar oque foi aquilo, o por que ele deu um beijo na minha cabeça.

Estou muito ruim, mas talvez seja a hora de falar que ele apenas meu colega, antes que ele fale para mundo inteiro algo que seja mentira.

— Senhorita Gabrielly, está ficando com o jogador Richard Ríos? fãs dele estão a loucura com oque viu ali no canto do campo— Eita que repórter rápido.

— Muitos murmuros que estão ficando após oque havia postado em seu Twitter e pós oque ele falou na Live de ontem— outra repórter diz.

A Live, tinha até esquecido.

Talvez dar atenção pra eles foi uma coisa péssima, minha cabeça tá girando muito.

—Não! nós não temos nada. apenas colegas, nada mais!— dou uma pausa para respirar— acho que muito de vocês sabem que não sou fã dele— assim que falo saio para dentro do estádio.

Entro e vou até uma sala onde fica família de jogadores já que eu não estava em condições de ir a sala de reportagem.

Muitas telas vão me deixar mais tonta ainda.

Entro na sala e vejo a mãe do endrick que rapidamente me avista e vem até a mim.

—Tudo bem querida?— a mesma me guia para que me sente.

— Está sim dona Cíntia, só a cabeça que dói um pouco.

—Richard não tem uma pontaria muito boa— ela diz e nós rimos.

— Pelo menos se fosse pro gol ia ser bem forte, sem chances de perde.

Minha cabeça doendo e eu aqui fazendo piadas.

Fala sério Gabrielly.

Pelo menos dei um fim nas picuinhas ao meu respeito sobre supostamente ser sua ficante.

—Quer que eu te leve embora?— Mãe do endrick pergunta preocupada.

Quando falei que gostei muito da amizade do Endrick não estava mentindo, ele me apresentou a sua família como irmã do coração.

—Não precisa dona Cíntia, vou ficar pra ver o jogo— forço um sorriso e a mesma concorda.

Ele é de outro mundo.

—Oi tia, você tá melhor?— Noah irmão do Endrick aparece junto ao  seu pai que me comprimenta.

— Oi Noah— dou um abraço no pequeno— a tia tá bem sim, foi só um susto.

Noah e uma criança muito linda e bem comportada. Já falei pro Endrick se ele moscar muito eu roubo o Noah pra mim.

Ouço muitas pessoas gritarem, Noah e o senhor Douglas pai de Endrick saia correndo, provavelmente por que um dos dois times fizeram gol.

Dona Cíntia e eu fomos para ver quem fez gol, ela me ajudou a andar até lá, mesmo que eu já havia melhor.

Chegamos e lá estava o orgulho de seus pais fazendo um gol, o gol que abriu o placar.

Esse é meu amigo! Ele fez um H  com ajuda do jogador 27.

Ele dedicou o gol pra Helena, ela deve estar surtando agora.

Acho que vamos ter um pedido ee namoro por aí em amigas.

—Olha Piquerez fez gol— tia Cíntia diz.

já era o segundo tempo, faltava 10 minutos e só agora deu palmeiras.

Torcida do bragantino já estava saindo.

Isso é torcida?

—Titio Ríos fez o terceiro gol— Noah diz tô feliz ao ver o jogador fazendo gol nos acréscimos.

É Montoya, não vai ser hoje que vou te intrevistar.

E adivinha? você provocou isso. penso comigo.

oiiii leitoras e leitores. maratona!!!

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𝐑𝐈𝐕𝐀𝐈𝐒•𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢́𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora